A Airbus conseguiu ampliar a taxa de entregas de aeronaves comerciais, com 84 jatos enviados aos clientes em novembro.
Foi o melhor desempenho do ano, o que levou à fabricante a atingir 643 entregas em 2024, 20 a mais do que no ano passado.
A despeito disso, o resultado até aqui está aquém do esperado, o que obriga a Airbus a entregar 127 aeronaves em dezembro para atingir sua meta revisada (770 aviões).
Não é, contudo, uma tarefa impossível já que a fabricante conseguiu entregar 112 aviões em dezembro de 2023.
O cenário teve uma boa melhora na família A320neo, que somou 66 entregas, dois terços delas do A321neo (43 jatos). O próprio A320neo recuperou um pouco o desempenho com 22 aeronaves entregues.
A família A220, produzida na América do Norte, continua a apresentar o maior crescimento do ano, com 14% mais entregas (65 aviões até novembro).
Os widebodies da Airbus, no entanto, estão bem aquém do esperado, com oito aeronaves a menos do que em 2023.
Os números ruins vêm do A350-900, que em 11 meses teve 34 entregas contra 41 no ano passado. O A350-1000 está empatado com 2023 (nove aviões) enquanto o A330-900 chegou a 24 aeronaves entregues, uma a mais que no período anterior.
30 pedidos de clientes não revelados
A Airbus também listou três novos pedidos fechados no mês passado, mas não revelou quais são os clientes.
O primeiro deles fechou um acordo para 10 A321neo, outro encomendou cinco A350-900 e um terceiro fez o pedido mais relevante, de 15 A330-900.
Até novembro a Airbus chegou a 779 pedidos brutos, mas descontados os cancelamentos chegou a 742 pedidos líquidos.