A Azul celebra dois anos do projeto “APU Zero” que reduz consumo de combustível de seus aviões

Estratégia visa evitar uso da Unidade Auxiliar de Energia da aeronave, que funciona com querosene. Empresa aérea diz que economizou 50 milhões de litros de combustível
Programa APU Zero completou dois anos
Programa APU Zero completou dois anos

A Azul Linhas Aéreas completou dois anos do projeto APU Zero, uma estratégia da empresa para reduzir o consumo de combustível de seus aviões.

Segundo a empresa, foram economizados 50 milhões de litros de QAV (Querosene de Aviação), equivalente a 20 mil voos entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

“Além disso, o programa possibilitou uma redução de 128 mil toneladas de CO2, desempenhando um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na mitigação das mudanças climáticas. Essa redução equivale à absorção de CO2 por aproximadamente 5,8 bilhões de árvores ao longo de um ano”, explicou a Azul.

Siga o AIRWAY nas redes: WhatsApp | Telegram | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter

O programa, que teve início em seis aeroportos, deverá chegar a 17 bases em 2024, incluindo Galeão (Rio de Janeiro), Foz do Iguaçu (Paraná), Navegantes (Santa Catarina), Fortaleza (Ceará) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul).

A ideia consiste em reduzir o uso da APU (Auxiliary Power Unit – em português, Unidade Auxiliar de Energia), um motor auxiliar localizado na cauda dos aviões e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo.

Jato da Embraer: Azul evita uso da APU em solo
Jato da Embraer: Azul evita uso da APU em solo

Dentro do APU Zero, os aviões são contectados à fontes externas de energia elétrica e ar-condicionado, evitando queimar querosene.

“Observamos uma redução significativa no consumo de combustível em solo e reafirmando o compromisso da companhia em ser carbono neutro até 2045. O uso de APU em solo caiu de 70% do tempo de solo das aeronaves para 20% em comparação ao ano anterior, resultando em uma diminuição de mais de 71% no combustível consumido em solo”, explicou Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul.

Total
0
Shares
Previous Post
O Boeing 747-400 que a Air India se despediu

Air India se despede de um dos seus últimos Boeing 747-400

Next Post
Aeroporto de Congonhas

Aena dará desconto para companhias que voarem com jatos A320neo, 737 MAX e E2 em Congonhas

Related Posts
Total
0
Share