As ações da Azul fecharam com forte baixa na B3, caindo mais de 15,5% no dia 30 de abril, em decorrência de captação de mais de R$ 600 milhões com credores, em um sinal que a empresa ainda precisa de recursos financeiros para suas operações e pelo aumento de capital ter sido abaixo das expectativas.
No dia 23 de abril, a companhia aérea havia anunciado que pretendia levantar R$ 4,1 bilhões em novas ações para alongar suas dívidas, entretanto conseguiu captar apenas R$ 1,6 bilhão.
O objetivo da empresa era “melhorar sua futura estrutura de capital e aumentar a liquidez”.
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Em menos de uma semana, as ações da Azul caíram mais de 50%, indo de R$ 3,14 em 23 de abril para R$ 1,47 no dia 30. Em 17 janeiro de 2020, antes da pandemia da COVID-19, as ações da empresa tinha atingido seu recorde ao serem negociadas por um valor de R$ 61,35.

As dificuldades da Azul contrastam com a performance da LATAM, que deve lucro de US$ 335 milhões no primeiro trimestre deste ano e alta anual de 27% do valor das ações, cotadas a US$ 31,44 (R$ 178,44) na Bolsa de Nova York.
A Gol, que está em recuperação judicial desde janeiro de 2024 e negocia fusão com a Azul, obteve acordo com os credores e prevê a saída da concordata em junho deste ano.