Air Niugini vai de seis para oito jatos Airbus A220 em encomenda
Companhia aérea de bandeira da Papua-Nova Guiné pretende aposentar sua velhíssima frota de aviões Fokker, alguns que voaram no Brasil

A Air Niugini, companhia aérea de bandeira da Papua-Nova Guiné, encomendou mais dois jatos A220-100 junto à Airbus.
O novo pedido se soma a um acordo assinado em 2023 para seis aeronaves do mesmo tipo, levando o total para oito aeronaves.
Além disso, a empresa estatal tem um acordo de leasing para três A220-300, com maior capacidade de passageiros, fechado com a Azorra.
O primeiro A220-100 da Air Niugini acaba de entrar na montagem final nas instalações de Mirabel, no Canadá, mas a Airbus não previu quando ele será entregue.
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“O A220 será a espinha dorsal da nossa frota doméstica e regional e apoiará o desenvolvimento econômico em Papua-Nova Guiné. Como continuamos prevendo um forte crescimento, tomamos a decisão de aumentar nossos pedidos para este modelo com baixo consumo de combustível, trazendo um nível totalmente novo de eficiência e conforto para nossas operações”, disse Gary Seddon, CEO da Air Niugini.

Fokker 100 ex-TAM com mais de 35 anos de idade
O A220 foi selecionado pela Air Niugini após uma longa concorrência com o Embraer E2. A empresa aérea opera hoje uma frota variada de aviões que inclui um Boeing 767-300, três 737NG, cinco Dash 8 e nove Fokker 70 e 100.
Dois 737-800 são seus aviões mais novos, mas com mais de 10 anos em serviço. Um dos Fokker 1000, de matrícula P2-ANE, acumula mais de 35 anos de idade.
Esse avião é um dos Fokker 100 que voou na TAM, onde usou o registro PT-MQU. A aeronave entrou em serviço em 2000 e foi devolvido ao arrendador em 2005.

Um dos fatores que levaram à escolha do A220 pela Air Niugini foi a grande autonomia, de 8 horas, que permitirá estabelecer rotas para destinos como Nova Zelândia e Japão a partir de Port Moresby, sua base.
Até abril de 2025, a Airbus possuía mais 900 pedidos de mais de 30 clientes para o A220, dos quais mais de 410 foram entregues. Atualmente, há 24 operadores de aeronave, que foram desenvolvidos originalmente pela Bombardier como C Series.