Aviação precisa de 600 mil pilotos nos próximos 20 anos, afirma Boeing

Ao mesmo tempo também serão necessários mais de 800 mil comissários de bordo até 2035
A Boeing calcula que a região da América Latina vai precisar de 51 mil novos pilotos (Airbus)
A Boeing calcula que a região da América Latina vai precisar de 51 mil novos pilotos (Airbus)
A Boeing calcula que a região da América Latina vai precisar de 51 mil novos pilotos (Airbus)
A Boeing calcula que a região da América Latina vai precisar de 51 mil novos pilotos até 2035 (Airbus)

A Boeing publicou nesta segunda-feira o estudo “2016 Pilot and Technician Outlook”, no qual prevê as necessidades da aviação comercial a longo prazo. Pela contas da fabricante, o setor vai precisar de cerca de 1,5 milhão de novos pilotos e mecânicos de aeronaves nos próximos 20 anos, além de mais 800 mil comissários de bordo.

Até 2035, a Boeing calcula que serão necessários no mundo todo aproximadamente 617 mil pilotos, 679 mil mecânicos e 814 mil tripulantes de cabine. Segundo o estudo da empresa, somente em 2015 a procura das companhias por esses profissionais subiu cerca de 11%.

A maior parte dessa demanda, com 40% de participação, será no mercado que compreende a região Ásia-Pacífico, alavancada principalmente pelo crescimento constante dos mercados na China e Índia. Em seguida vem a América do Norte, que prevê crescimento significativo com a reativação de voos para Cuba e novas rotas para o México, além de aumento nos voos para a Europa.

Na América Latina, como antecipa a Boeing, serão necessários cerca de 51 mil novos pilotos, 50 mil mecânicos e outros 51 mil comissários de bordo. Confira abaixo os números de cada região:

 Região  Pilotos  Mecânicos  Comissários
 Ásia-Pacífico  248.000  268.000  298.000
América do Norte  112.000  127.000  151.000
 Europa  104.000  118.000  169.000
 Oriente Médio  58.000  66.000  92.000
 América Latina  51.000  50.000  51.000
 África  22.000  24.000  27.000
 Rússia/CIS*  22.000  26.000  26.000

* “CIS” é o “Commonwealth of Independent States”, grupo composto por antigas nações da antiga União Soviética, como Cazaquistão, Turcomenistão, Armênia, entre outros, além da própria Rússia.

Fonte: Boeing

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  1. Essa elasticidade da demanda usando linha de tendência da Boeing só deixa feliz universidades e gerentes de bancos.

  2. LA VEM A MESMA CONVERSA FIADA, LOGO AS ESCOLAS DE AVIAÇÃO NO BRASIL VÃO COMEÇAR A DIZER QUE IRA TER “APAGÃO DE PILOTOS” NO BRASIL, QUE VAI FALTAR ETC… E LA VAI O POVO GASTAR TUDO OQUE TEM PRA TIRAR AS CARTEIRAS E NADA ACONTECE, A MESMA DIFICULDADE DE SEMPRE, VAGAS SOMENTE PARA OS AMIGOS, FILHOS DE COMANDANTES, FILHOS DE POLITICOS E ASSIM VAI.

  3. NO BRASIL O QUE VEMOS É EXATAMENTE AO CONTRÁRIO, MAS TUDO INDICA QUE A AVIAÇÃO VAI CONTRATAR SIM, E MUITO.
    O MOMENTO DE INICIAR A CARREIRA É AGORA.

  4. Faz parte do marketing e da cadeia de produção do modal a divulgação periódica desse tipo de notícia fantasiosa. Em 106 anos de aviação de linha aérea no mundo nunca houve falta de mão de obra, comissários, técnicos e principalmente pilotos. E nunca haverá! A sempre alardeada falta de pessoas para trabalhar no setor tem como único objetivo promover demanda para a formação de mão de obra especializada por preços módicos. Caso os números sejam reais, 51 mil pilotos em 20 anos na América Latina, e considerando que o Brasil responde por aproximadamente 37% da demanda latina, temos os seguintes números: 18.870 necessários em 20 anos ou 944 por ano, não considerando estagnação econômica. Resumindo, são os mesmos números estáveis dos últimos 40 anos. Puro marketing para alentar os corações dos aficionados e amantes do setor. Aviação é puro ‘business’, e business não é movido por paixões, mas por razão e principalmente capital. Saudações,

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