A Azul poderá ser a última entre as grandes empresas aéreas brasileiras a aderir ao Capítulo 11, a proteção judicial americana contra falência. É o que sugere a coluna Radar Econômico da Veja,
Segundo ela, o mercado financeiro já precifica a possível recuperação judicial da empresa fundada por David Neeleman.
A companhia aérea precisa levantar R$ 900 milhões para pagamento de dívidas que venceram na quarta-feira, 30. A Azul já começou as conversas e cogita emitir dívida com a Azul Cargo como garantia.
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A situação poderá ser atenuada com o pacote de R$ 4 bilhões preparado pelo governo federal. O resgate foi aprovado pelo Congresso Nacional e está aguardando a liberação pelo ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho.

Seria um desfecho de uma crise que começou durante a pandemia da COVID-19. Sem apoio governamental, cada uma das empresas brasileiras adotou caminhos diversos: a LATAM entrou em concordata em maio de 2020, a Gol conseguiu postergar pagamentos, mas não evitou a recuperação judicial em janeiro de 2024.
A Azul conseguiu também postergar pagamentos e captou recursos, mas não conseguiu recuperar as finanças e a fusão com a LATAM não ocorreu. Em outubro do ano passado, a empresa fechou um acordo extrajudicial com seus credores para trocar dívidas por ações.
Caso haja concordata, as conversas de fusão com a Gol seria suspensas pelo fato dos credores passarem a ter participação mais ativa na gestão da empresa e seus planos.