A greve que atingiu as fábricas de Everett e Renton por semanas terminou em 4 de novembro, mas a Boeing até hoje não retomou a produção do 737 MAX.
Mais de um mês após um acordo ser aprovado pelos funcionários, a fabricante dos EUA segue se preparando para voltar a montar a aeronave comerciais em Renton, o que deve ocorrer apenas no final de dezembro, revelou Mike Whitaker, chefe da Administração Federal de Aviação (FAA).
As entregas do jato comercial estavam bastante aquém de níveis históricos mesmo antes da greve iniciada em 13 de setembro.
Até outubro, apenas 234 737 MAX haviam sido entregues, boa parte deles montada em anos anteriores, quando a aeronave estava proibida de voar.
Whitaker, que se reuniu com o CEO da Boeing, Kelly Ortberg, disse à Reuters que a empresa está focada em treinar sua força de trabalho e também em organizar a cadeia de suprimentos antes de voltar a produzir o popular avião.
O chefe da agência de aviação civil mostrou-se impressionado com as mudanças implantadas internamente e também em todo o processo da cadeia produtiva.
Uma das decisões de Ortberg foi parar de receber aeroestruturas incompletas da Spirit AeroSystems. A Boeing também implantou um novo sistema de gerenciamento de peças para evitar problemas durante a montagem das aeronaves.
Desde o incidente com o tampão de porta de um 737 MAX 9 da Alaska Airlines, a Boeing está limitada a produzir 38 jatos por mês, mas Whitaker não acredita que a companhia chegará a esse patamar tão cedo.