Boeing tem menor patamar de entregas do 737 MAX em abril após crise EUA-China
Mesmo assim, seu modelo mais popular chegou a 133 jatos entregues no ano. No mês, 45 aeronaves foram enviadas aos clientes

A guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China atrapalhou a recuperação de entregas da Boeing em abril, que terminou o mês com 45 aeronaves enviadas aos clientes.
O 737 MAX, seu modelo mais popular, teve 29 aeronaves entregues, o menor patamar do ano. Mas poderia ter sido diferente se companhias aéreas chinesas não tivessem devolvido alguns jatos a pedido do governo de Xi Jinping.
No mês passado, apenas duas aeronaves foram entregues na China, um 737 MAX para a China Southern Airlines e um cargueiro 777F para a CES Leasing Corporation. No ano, a Boeing entregou 20 aeronaves no país.
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Além dos 737 MAX, a Boeing entregou oito 787 Dreamliner, maior volume do ano, além de seis cargueiros (quatro 777F e dois 767F) e duas aeronaves militares, um P-8A Poseidon (737-800A) e um KC-46A Pegasus (767-2C).
Entre janeiro e abril foram 175 aeronaves comerciais, alta de 64% em relação a 2024 (107 aviões).

Se foi prejudicada pela guerra comercial, a Boeing pode se recuperar em maio ou junho já que os EUA e a China acertaram uma trégua de 90 dias.
O governo chinês também deu luz verde para que as transportadoras chinesas voltem a receber os aviões norte-americanos.
Entregas por modelo em 2025
– 737 MAX: 133 aviões
– 787-8: 1 avião
– 787-9: 16 aviões
– 787-10: 4 aviões
– 767-300F: 4 aviões
– 777F: 11 aviões
– 737-800A (P-8): 2 aviões
– 767-2C (KC-46): 4 aviões