Boeing vai receber US$ 1,2 bilhão para desenvolver ‘avião-radar’ E-7 para a Força Aérea dos EUA

Aeronave terá novas variantes desenvolvidas para suprir a necessidade de um sistema de alerta aéreo antecipado e controle para substituir os E-3 Sentry
O E-7 é baseado no jato comercial 737-700 da Boeing; radar tem alcance de até 850 km (Boeing)

A Boeing fechou um contrato no valor de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,3 bilhões) do Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver duas variantes da aeronave de alerta aéreo antecipado e controle E-7 Wedgetail para a Força Aérea norte-americana.

O programa, batizado de E-7 Rapid Prototype, prevê a conclusão do desenvolvimento até agosto de 2024. A meta da Força Aérea é iniciar a produção do futuro substituto do “avião-radar” E-3 Sentry a partir de 2025, com a entrega da primeira aeronave em 2027.

Ao todo, a USAF deverá operar 26 E-7 até 2032. Nesse meio tempo, os E-3 serão atualizados para suprirem a necessidade do país.

A escolha do E-7 Wedgetail pelo Pentágono é uma medida emergencial diante das dificuldades em manter em serviço o E-3, baseado no antigo jato de passageiros Boeing 707.

O radar do E-3 Sentry pode encontrar aeronaves inimigas a 450 km de distância (USAF)
O E-3 Sentry está em serviço com a USAF desde 1977 (USAF)

A Boeing projetou o E-7 graças a uma encomenda inicial da Royal Australian Air Force (RAAF). A aeronave é baseada no 737-700 e é equipada com o sensor MESA (Multi-role Electronically Scanned Array), capaz de rastrear ameaças aéreas e marítimas em 360 graus. Sua arquitetura de sistemas é aberta, possibilitando atualizações e adaptações futuras.

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Após a Austrália, a Força Aérea da República da Coreia, a Força Aérea da Turquia e a Royal Air Force, do Reino Unido, também encomendaram a aeronave, que disputa ainda uma concorrência da OTAN para substituir os E-3 Sentry na aliança militar.

“O E-7 é uma plataforma comprovada”, disse Stu Voboril, vice-presidente e gerente geral do programa E-7. “É a única aeronave avançada capaz de atender aos requisitos de curto prazo de Alerta Aéreo Antecipado e Controle da Força Aérea dos EUA, permitindo a integração em toda a força conjunta.”

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(UAC)

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