Caça indiano Tejas faz voo inaugural de variante de dois lugares

Programa Light Combat Aircraft (LCA), da Hindustan Aeronautics passa a contar com a versão Trainer, para treinamento avançado e ataque leve
O LCA Trainer realiza o primeiro voo (HAL)

A Hindustan Aeronautics (HAL), fabricante estatal indiana, realizou o voo inaugural do LCA Trainer, variante de dois assentos do caça Tejas, em 5 de abril.

A aeronave de produção em série foi designada LT 5201 e permaneceu em voo por 35 minutos após decolar do Aeroporto de Bangalore, no sul do país.

A versão de dois lugares do Tejas foi concebida originalmente, mas mantém uma capacidade de combate.

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Assim como o caça monoposto, o Trainer é equipado com o turbofan GE F404 com sistema Full Authority Digital Engine Control (FADEC), assentos ejetáveis Martin-Baker Mk16, fly-by-wire e radar moderno.

Segundo a HAL, o LCA Trainer pode atingir Mach 1.8, tem um peso máximo de decolagem de 13.500 kg e um alcance de 1.200 km.

A nova aeronave deverá assumir o papel de instrução avançada, hoje realizada pelo jato britânico BAe Hawk, mas não há informações sobre uma encomenda feita pela Força Aérea da Índia.

Oferta para a Argentina

O programa LCA surgiu ainda na década de 80 quando a Índia decidiu desenvolver um caça local para substituir os MiG-21 russos.

O caça Tejas (MOD India)

No entanto, o primeiro voo somente ocorreu em janeiro de 2001, e a entrada em serviço na Força Aérea da Índia, em 2005. Desde então, a aeronave tem passado por vários aprimoramentos, atualmente na variante Mark 1A.

A Hal já desenvolve também o Tejas Mark 2, que contará com canards, o motor GE F414, sistema de rastreamento e busca infravermelho (IRST) e radar AESA.

Além disso, a Marinha da Índia avalia uma versão naval do Tejas, que tempos atrás realizou a primeira operação a bordo do novo porta-aviões do país, o INS Vikrant.

A Hindustan e o governo indiano têm se esforçado para encontrar clientes de exportação do Tejas, mas até o momento a iniciativa não teve sucesso.

O caça é um dos finalistas da concorrência realizada pela Força Aérea da Argentina, juntamente com o sino-paquistanês JF-17 e o F-16. Uma decisão, no entanto, ainda não tem previsão.

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