Caça não tripulado YFQ-42A tem primeira imagem revelada pela General Atomics

Aeronave de Combate Colaborativa é uma das duas selecionadas pela Força Aérea dos EUA e começou os testes em solo em 7 de maio

O drone de combate YFQ-42A
O drone de combate YFQ-42A (General Atomics)
A General Atomics revelou a primeira imagem do YFQ-42A, veículo de teste representativo de produção da sua proposta para o programa de Aeronaves de Combate Colaborativas (CCA),  da Força Aérea dos EUA (USAF).
O jato é um dos dois caças não tripulados selecionados pela Força Aérea e que voarão pela primeira vez até setembro.

Assim como o YFQ-44A, da Anduril, o avião da General Atomics está passando por testes em solo desde 7 de maio.

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Enquanto o rival possui uma entrada de ar ventral, o YFQ-42A aposta numa configuração com entrada de ar dorsal, que permite um grande compartimento de armas e sensores.

No alto o YFQ-44A e à frente o YFQ-42A (USAF)
“O YFQ-42A é um próximo passo empolgante para a nossa empresa”, disse o presidente da GA-ASI, David R. Alexander. “Ele reflete muitos anos de parceria com a Força Aérea dos EUA no avanço da aviação de combate não tripulada para os Estados Unidos e seus aliados ao redor do mundo, e estamos entusiasmados para iniciar os testes em solo e realizar o primeiro voo.”
A General Atomics, conhecida por produzir várias aeronaves não tripuladas militares, já voou outros dois jatos drones. O primeiro foi o MQ-20 Avenger, que fez seu primeiro voo em 2009 e completou mais de 40.000 horas de voo.

Segundo a empresa, ele é usado atualmente como um substituto do CCA com propulsão a jato para o desenvolvimento de autonomia e avanços críticos em inteligência artificial e integração de aprendizado de máquina.

O YFQ-44A, da Anduril, na área de testes na Califórnia (USAF)
No ano passado, a General Atomics realizou o primeiro voo do XQ-67A Off-Board Sensing Station (OBSS), criado para projetar uma plataforma colaborativa autônoma capaz de se adaptar rapidamente a múltiplas missões.
O programa CCA, da USAF, pretende produzir mais de 1.000 aeronaves não tripuladas que atuarão como alas leais de caças tripulados como o novo Boeing F-47, de 6ª geração.
Seu raio de combate será de mais de 700 milhas náuticas, mas sua velocidade máxima ainda é considerada secreta pela Força Aérea.

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