“Carona” em jato Embraer E175 da Alaska Air tentou desligar motores em voo

Situação ocorreu no domingo nos EUA com avião da Horizon Air recentemente entregue pela Embraer. Funcionário viajava no jump-seat e foi controlado pela tripulação, segundo a empresa
O E175 da Horizon Air e que voa nas cores da Alaska (Colin Brown Photography)

Um incidente inesperado ocorreu a bordo de um jato Embraer E175 da Horizon Air (a serviço da Alaska) no domingo, 22 de outubro. Um piloto da empresa aérea que estava de folga e viajava no assento de observador da cabine de comando do jato tentou desligar os motores da aeronave durante o voo entre Everett, em Washington, e San Francisco.

O funcionário, identificado como Comandante Joseph Emerson, foi retirado da cabine e controlado. Não se sabem os motivos que o levaram a tentar interferir na operação do jato, que transportava 83 pessoas.

Operado com o E175 de matrícula N660QX, entregue há apenas quatro meses, o voo 2059 acabou desviado para Portland, no Oregon, onde o piloto foi preso pela polícia.

Off-duty pilot tried to shut down engines on Alaska Air E175 jet flight

Segundo a Alaska, ele tentou “desligar os motores acionando a alavanca de incêndio do motor, também conhecida como sistema de supressão de incêndio”.

O sistema consiste em uma alça em “T” para cada motor localizadas no painel sobre a cabeça da cabine de comando. Se a alavanca em T estiver totalmente acionada, uma válvula na asa se fecha para desligar o fluxo de combustível do motor.

As alavancas de supressão de incêndio em vermelho no alto do painel (Ian Petchenik)

“Neste caso, a rápida reação da nossa tripulação ao reiniciar as alavancas em T garantiu que a potência do motor não fosse perdida”, explicou o comunicado da transportadora.

O piloto entrou para a empresa aérea em 2001 como Primeiro Oficial na regional Horizon Air. Em junho de 2012, ele deixou a companhia aérea para voar pela Virgin America, mas quatro anos depois a empresa foi adquirida pela Alaska.

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Joseph Emerson se tornou comandante em 2019 e, segundo a empresa aérea, possuía as certificações médicas obrigatórias da FAA.

“Todos os passageiros a bordo puderam completar a viagem com uma nova tripulação e aeronave”, disse a Alaska Airlines.

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