China mostra o caça J-10CE para a Malásia, em mais uma ofensiva de vendas
Jato que ficou célebre por destruir um Dassault Rafale indiano foi destaque em evento no país do Sudeste Asiático

A China está intensificando seus esforços para promover o caça J-10CE “Vigorous Dragon” no mercado internacional, com atenção especial à região do Sudeste Asiático.
Embora não haja confirmação oficial de uma proposta formal à Real Força Aérea da Malásia, (RMAF) recentes demonstrações e ações diplomáticas apontam para o interesse chinês em oferecer o jato ao país futuramente.
O J-10CE é a versão de exportação do caça J-10C, uma aeronave de combate multifunção da geração 4,5, com desempenho comparável a caças como o F-16V e o Gripen E.
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O modelo chinês é fabricado pela Chengdu e equipado com radar AESA, mísseis ar-ar de longo alcance PL-15, além de sistemas avançados de guerra eletrônica.
Seu custo-benefício é um dos principais atrativos: com preço inferior ao de concorrentes ocidentais, o J-10CE já foi adquirido pelo Paquistão, onde começou a operar oficialmente em 2022.
Vitória contra o Rafale
Semanas atrás, o caça tornou-se célebre por ter derrubado um Rafale da Força Aérea da Índia durante a crise entre os dois países.
A Força Aérea Real da Malásia (RMAF) está à procura de novos caças e assinou em 2022 um contrato com a sul-coreana KAI para aquisição de até 36 caças leves FA-50, com entregas previstas entre 2026 e 2027.
Apesar disso, a RMAF continua analisando opções para substituir seus caças MiG-29 aposentados e modernizar sua frota de Sukhoi Su-30MKM. Nesse contexto, o J-10CE poderia emergir como uma alternativa para futuras fases do programa de reequipamento.
O “Vigorous Dragon” também teria sido oferecido à Colômbia, que selecionou o caça sueco Gripen, mas ainda não assinou um contrato com a Saab.