China suspende banimento aos jatos da Boeing após acordo entre Trump e Xi Jinping
Companhias aéreas do país poderão retomar entregas de aeronaves da planemaker após acordo entre Estados Unidos e China sobre tarifas

O acordo para cortar tarifas por 90 dias acertado entre os Estados Unidos e a China teria motivado o governo de Xi Jinping a suspender o banimento aos jatos da Boeing, afirmou a Bloomberg.
Funcionários do governo chinês já teriam avisado as companhias aéreas do país para retomarem as entregas de aeronaves comerciais, disseram fontes do site.
Desde que o presidente Donald Trump elevou as tarifas para produtos chineses em até 125%, a China passou a retaliar e, além de elevar as tarifas recíprocas, determinou um bloqueio aos aviões da fabricante dos EUA.
Ao menos três Boeing 737 MAX que já estavam no centro de conclusão de Zhoushan voaram de volta para Seattle em abril.
A Boeing afirmou que planejava entregar 50 aeronaves para clientes chinesas em 2025, 41 dos quais já concluídas ou em produção.

Entre as aeronaves estão 25 jatos 737 MAX fabricados antes de 2023 e que estão armazenados desde a época em que houve o aterramento por questões de segurança.
O mercado chinês já teve mais relevância para a Boeing, mas nos últimos anos a empresa não tem conseguido fechar novos contratos, ao contrário da rival, a Airbus.
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Além disso, o governo chinês tem investido na estatal COMAC, que produz duas aeronaves comerciais, o jato regional C909 (antigo ARJ21) para 90 passageiros, e o C919, da mesma categoria que o A320 e o 737 MAX.
Os dois modelos, no entanto, não têm uma razão de produção elevada ainda.