A operação da frota de helicópteros Black Hawk das forças armadas da Colômbia, assim como da Polícia Nacional, está seriamente ameaçada com a suspensão de verbas do governo americano após sanções comerciais impostas pela Casa Branca.
Uma ordem executiva do presidente Donald Trump reavalia a assistência militar no exterior e o governo norte-americano determinou o congelamento de verbas que sustentavam as operações desses helicópteros na Colômbia.
Dessa forma, o Reevaluating and Realigning United States Foreign Aid congela por três meses a assistência financeira às operações militares do governo colombiano no que concerne o uso de helicópteros Sikorsky UH-60 Black Hawk.
Ao todo, são 32 helicópteros cedidos pelos EUA para uso na Força Aérea, Exército Nacional e Polícia Nacional em combate ao narcotráfico e contra-insurgentes, como ocorre na região de Catatumbo, próxima à Venezuela.
Pelo menos 12 aeronaves seriam usadas pelo Exército Nacional da Colômbia, enquanto as demais 20 unidades operam com a Polícia Nacional em combate às organizações criminosas e paramilitares nas florestas do país.

O Black Hawk é a espinha-dorsal das forças colombianas, uma vez que muitas regiões de conflito e outras onde executam operações contra os narcotraficantes são de difícil acesso por terra.
Por isso, a versatilidade do UH-60 é vital para manter tais operações, mas com parte da frota em solo, sem condições de voar por limitações financeiras, o risco para a segurança nacional da Colômbia é elevado.
Com 53 aeronaves, a Colômbia opera atualmente uma das maiores frotas de helicópteros Black Hawk do mundo.
Todavia, o governo americano financia todo o suporte logístico e técnico dos Black Hawk na Colômbia, incluindo também o treinamento de tripulações no exterior.
Tudo isso foi suspenso por meio da Embaixada dos EUA em Bogotá, que suspendeu os pagamentos aos contratantes privados que sustentam tais serviços, segundo o jornal The City Paper de Bogotá.
Para piorar a situação, os helicópteros Mil Mi-17, de fabricação soviética, continuam em solo devido a problemas de manutenção.
A Colômbia tem 19 exemplares desse modelo, que agora não tem como ajudar essas três forças do país em suas missões de segurança interna.
Por mais que os EUA apliquem sansões aos países que eles querem prejudicar, o Brasil vai na contra mão dos fatos e fazem compra bilionária de helicópteros para o exército. Isso já é burrice mesmo quero acreditar, para não pensar em algo pior, como suborno ou até mesmo crime de lesa pátria.
E as FFAA vão mesmo assim comprar isso ao invés de produzir aqui algo parecido bom o suficiente. Observem o que eles fazem com o dinheiro do contribuinte.
Concordo com Francisco Neto. Independentemente de concluir a operação de compra, o Brasil não colabora com o Brasil…os EUA não estão nem aí pra ninguém, e sempre irão considerar a América do Sul o quintal. Por exemplo, que negócio mal feito foi esse da base de Alcântara? É simplesmente perda de soberania. Isso não sai na grande mídia
Se a Colômbia depende dos Estados Unidos nesse nível crítico, por que foi procurar briga?