As incertezas a respeito do programa Next-Generation Air Dominance (NGAD), que pode dar origem a um novo caça super avançado da Força Aérea dos EUA (USAF) continuarão por mais algum tempo.
Em comunicado em 5 de dezembro, a USAF anunciou que a decisão sobre o projeto será deixado a administração do presidente eleito Donald Trump.
“O Secretário da Força Aérea adiará a decisão do Next Generation Air Dominance para a próxima administração, enquanto o Departamento da Força Aérea continua sua análise e executa as ações necessárias para garantir que o espaço de decisão permaneça intacto para o programa NGAD”, disse a USAF..
A Força Aérea planejava selecionar a empresa que forneceria a aeronave de superioridade aérea em 2024 – Boeing e Lockheed Martin são cogitadas como concorrentes -, mas mudanças tecnológicas e os custos crescentes fizeram o secretário Frank Kendall pausar o NGAD.
Desde então, o programa passa por uma revisão e que inclui até a possibilidade de ser cancelado.
O cenário mais provável, no entanto, seria uma mudança de prioridades, com investimentos em aeronave de combate colaborativas (CCAs) – drones que assumiriam as missões mais arriscadas enquanto aeronaves tripuladas fariam o gerenciamento das operações.
Com outro papel, o caça de 6ª geração poderia ser desenvolvido com custos mais baixos, no mesmo nível do F-35, que tem preço em torno de US$ 80 milhões.
A derrota do atual presidente Joe Biden as eleições em novembro, entretanto, tornou os planos sem sentido já que Kendall possivelmente dará lugar a um indicado de Trump em 2025.