O aeroporto de Guarulhos teve um final de semana agitado. Além de receber o primeiro voo regular com o Airbus A380 da América do Sul, operado pela Emirates, o terminal paulista também viu o encerramento da operação da ‘vizinha’ Etihad, que deixou o país. Mas não foi apenas isso: duas companhias estrangeiras introduziram o avançado jato 787, da Boeing, nas suas rotas para o Brasil, uma delas, na verdade, sua versão maior.
A Air China passou a voar com o 787-9 neste domingo no voo que decola de Pequim e faz escala em Madrid. Antes, a rota era operada com o Airbus A330-200. Com 293 poltronas, o Boeing ampliou a capacidade por voo em 56 lugares, todos eles não econômica, sendo 30 da inédita ‘comfort‘, com maior espaço longitudinal. A frequência, no entanto, permanece de apenas dois voos semanais.
Já a Air Canada, que voava com o 787 entre Toronto e São Paulo desde dezembro, mas na versão -8, menor do aparelho, também alterou o equipamento para o 787-9, com capacidade para 298 lugares contra 251 da versão anterior. O incremento de assentos por voo foi da ordem de 41% se comparado ao que a Air Canada oferecia na época do 767-300ER. O voo da Air Canada é diário.
Etihad se despede
Após uma curta passagem pelo país, iniciada em junho de 2013, a companhia Eithad, de Abu Dhabi, fez seu último voo para São Paulo também neste fim de semana. A empresa chegou ao país ainda com a economia aquecida, mas bem depois da Emirates e Qatar, suas rivais no Oriente Médio. A ocupação dos voos, apesar de mediana, não foi suficiente para mantê-la na rota. Agora, os passageiros poderão chegar à capital dos Emirados Árabes via Alitalia caso queiram permanecer no mesmo grupo.
