A Boeing revelou em suas redes sociais um conceito de caça de 6ª geração em um curto vídeo sobre a divisão Phantom Works, dedicada a projetos avançados.
O vídeo ressalta a necessidade de soluções digitais para projeto e produção de novas gerações de aeronaves militares, algo que a Boeing tem feito uso como no projeto do treinador supersônico T-7A.
Aeronaves não tripuladas como o MQ-28 Ghost Bat e o MQ-25 Stingray, um avião de reabastecimento aéreo baseado em porta-aviões, aparecem no clipe.
Mas é em um pequeno trecho de dois segundos que surge um caça conceitual que se assemelha com as características esperadas pelo substituto do F-22 Raptor na Força Aérea dos EUA (USAF).
Num primeiro momento, o vídeo mostra a estrutura do hipotético avião furtivo e logo em seguida uma breve renderização em voo.
Como em vários outros layouts mostrados nos últimos anos, o caça da Boeing não tem cauda. As entradas de ar dos dois motores ficam atrás do cockpit enquanto as asas possuem extensões em volta da fuselagem.
As saídas do motores não são vetoráveis como no Raptor. A parte inferior da aeronave é bastante plana mas a computação gráfica não trazem detalhes sobre posição de um possível compartimento de armas.
It’s time to enter a new era of air dominance.
Next-gen military aircraft require next-level engineering. We’re transforming the industry with our digital production system and digitally-advanced solutions.
The combat systems of the future are coming.
IYKYK. #AFASeptember 👀 pic.twitter.com/nlGXyGB6kX
— Boeing Defense (@BoeingDefense) September 12, 2023
Next Generation Air Dominance
A divulgação de conceito de aeronaves avançadas é comum entre as fabricantes de aeronaves militares dos EUA como a Boeing, Lockheed Martin e Northrop Grumman.
Na maior parte das vezes são apenas pinceladas sobre os reais projetos pensados por elas. Nesse caso, a Phantom Works enfatiza a capacidade de projeto digital, um requisito indispensável para acelerar o desenvolvimento e permitir atualizações em tempo curto.
A Força Aérea dos EUA está dando andamento ao programa Next Generation Air Dominance (NGAD), que dará origem ao caça de 6ª geração nos próximos anos.
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A aeronave furtiva já teve um modelo conceitual testado em voo, mas a USAF até agora não esclareceu como ele foi construído e por qual empresa.
O que se sabe até agora é que a Northrop Grumman não participará da concorrência para a escolha do futuro fornecedor da aeronave, restando a Lockheed Martin e a Boeing como prováveis candidatas.
