Projeto de lei propõe empresas estrangeiras no mercado doméstico

Mudança na legislação quer permitir às companhias aéreas de fora realizar voos pelo Brasil
Projeto de lei pode permitir a participação de empresas estrangeiras no mercado doméstico brasileiro (Foto - Lufhtansa)
Projeto de lei pode permitir a participação de empresas estrangeiras no mercado doméstico brasileiro (Foto – Lufhtansa)
Projeto de lei pode permitir a participação de empresas estrangeiras no mercado doméstico brasileiro (Foto - Lufhtansa)
Projeto de lei pode permitir a participação de empresas estrangeiras no mercado doméstico brasileiro (Foto – Lufhtansa)

Um novo projeto de lei, apresentado pelo senador Raimundo Lira (PMDB –PB), poderá permitir a companhias aéreas estrangeiras voar no mercado doméstico brasileiro. A proposta ainda precisa ser votada e aprovada pelo congresso em Brasília (DF).

O projeto do senador também quer permitir que companhias aéreas do País tenham participação de capital estrangeiro, desde que o presidente e metade dos diretores sejam brasileiros.

O objetivo da lei é aumentar o números de empresas do setor aéreo no Brasil, o que intensificaria a concorrência, reduzindo preços e tarifas. O senador ainda criticou a idade da frota em uso no Brasil, afirmando que os aviões são antigos. “As aeronaves atualmente utilizadas no mercado interno são antigas e profundamente desconfortáveis” contou o senador em pronunciamento no senado.

A companhia TAM Linhas Aéreas é o principal alvo de Lira. Para ele, a empresa cobra preços elevados pelos bilhetes e não oferece um serviço de qualidade. Para o senador a TAM não é mais um empresa de primeira linha, mas sim uma empresa aérea de baixo custo.

“Nesse sentido, entendemos que a melhor forma de estimular a entrada de novos concorrentes em nosso mercado é permitir que o capital estrangeiro invista em nosso País, situação que geraria emprego, renda e menores tarifas para os brasileiros”, finaliza.

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  1. Srs. redatores,…. vamos praticar o bom jornalismo…o título da matéria afirma que empresas aéreas poderão voar no país, quando é apenas mais um projeto sequer apreciado e condenado ao engavetamento pelo lobby das “excelentes e honestas empresas aéreas nacionais”

  2. Tal afirmação é tão infundada quanto as justificativas apresentadas pelo autor do projeto, teve ta faltando pauta…….

  3. Praticamente sao 3 ou 4 empresas (Cartel) num país de dimensões continentais. Com certeza a entrada de empresas estrangeiras iria melhorar em muito a qualidade do transporte aéreo no Brasil. Os avioes da TAM sao uns lixo, caindo aos pedacos. Mês passado em vôo de conexao indo de GRU para REC, o assento onde estava meu filho o descansa braco caia fora do lugar com risco de se cortar. O meu assento estava com o encosto quebrado. Nao é por acaso que volta e meia a TAM está envolvida em acidentes. Se o estado interno das aeronaves é precário, imagine aquilo que você nao tem como “enxergar”. More 8 anos na Alemanha e na cidade em que morava, Stuttgart descem cerca de 60 CIAS aéreas diariamente. Cidade com 600 ml habitantes.

  4. Comprei passagens nos ultimos dias e os preços estavam iguais na GOL, TAM e AZUL. ATÉ OS CENTAVOS. Pelo que me consta isso é Cartel, não é?

  5. Avianca e Azul são tentativas de desogopolizar o mercado de aviação civil no Brasil. Talvez não tenha refletido nos preços, mas nos deram mais opções de destinos regionais – no caso da Azul.
    Em relação a preços, isso depende da época e destino. Voo com frequencia para o Rio pagando menos de R$100,00, mais barato do que de onibus.

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