A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) planeja implantar seis bombardeiros de longo alcance Boeing B-52 no norte da Austrália, de acordo com fontes da Reuters.
As aeronaves estratégicas devem operar a partir da Base Aérea de Tindal, da Royal Australian Air Force (RAAF), que fica localizada a cerca de 4.500 km da costa da China.
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Com capacidade nuclear, os B-52H seriam uma resposta ao aumento da tensão com os chineses na região, que realizaram exercícios militares próximos a Taiwan semanas atrás.
Entre janeiro e agosto, a USAF manteve quatro bombardeiros furtivos B-2 Spirit na Austrália, que ficaram baseados em Amberley, no leste do país. As aeronaves participaram de exercícios militares até 17 de agosto, quando retornaram para a Base Aérea de Whiteman, nos EUA.
O envio dos B-52, no entanto, seria para uma estada de longo prazo, que contará com a adaptação da base de Tindal para mantê-los ativos.
Em 2021, os EUA, Reino Unido e Austrália assinaram um pacto de segurança que inclui o fornecimento de submarinos nuclares de ataque ao país da Oceânia, o que provocou protestos da China.
