Ethiopian Airlines está entre Embraer, Airbus e agora o Boeing 737 MAX 7
CEO da companhia aérea africana afirmou que pretende encomendar ao menos 20 aeronaves, mas não divulgou prazo para decisão

A Ethiopian Airlines já está há vários anos flertando com uma eventual encomenda jatos de até 150 assentos para preencher a lacuna entre seus turboélices Dash 8 e os Boeing 737. No entanto, a direção da empresa africana ainda não chegou a uma decisão.
No final do ano passado, a companhia aérea disse que estava esperando uma solução para os problemas com motor GTF, da Pratt & Whitney, antes de decidir entre o Embraer E2 e o Airbus A220.
Mesfin Tasew Bekele, CEO da companhia aérea, agora afirmou planos de encomendar ao menos 20 jatos e incluiu também o 737 MAX 7 entre os modelos analisados.
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Mais pesado e com maior capacidade, o 737-7 ainda está pendente de certificação, o que é esperado para o final do ano, segundo a Boeing.
Mas a menor versão do 737 MAX leva vantagem por compartilhar o treinamento de tripulantes e suporte de manutenção na frota da empresa aérea, uma tradicional cliente da fabricante dos EUA.
A frota da Ethiopian soma hoje 141 aeronaves, 88 das quais são da Boeing. Há ainda 23 widebodies A350 e 30 turboélices Dash 8-400.

Bekele, que participa do Encontro Anual da IATA em Nova Déli, também lamentou os atrasos nas entregas de novos aviões tanto da Boeing quanto da Airbus, em meio ao crescimento da demanda de passageiros.
Por isso, ele considera a alternativa de arrendar aviões para suprir essas lacunas.