FAB testa novo sistema de alvo aéreo

Aeronave controlada remotamente será utilizada no treinamento com armamentos embarcados em caças e de sistemas de defesa antiaérea em solo
(FAB)
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A Força Aérea Brasileira (FAB) completou neste mês os primeiros testes do novo alvo aéreo para treinamentos, o Sistema Diana. O primeiro lançamento aconteceu na última quinta-feira (19), no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirin (RN), e o segundo teste no dia seguinte. O sistema é composto por uma aeronave remotamente pilotada de alta velocidade (alcança cerca de 800 km/h) fabricado pelo Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), da Espanha.

De acordo com a FAB, o alvo aéreo será utilizado no treinamento de emprego militar para avaliar o desempenho de armamentos ar-ar embarcados em caças e dos sistemas de artilharia antiaérea em solo. O equipamento foi adquirido pela Aeronáutica em 2014, por meio de um acordo de compensão comercial dentro dos projetos de aquisição da aeronave P-3 Orion e SC-105 Amazonas.

“Com esse alvo aéreo será possível verificar como o míssil se comporta frente a uma ameaça real, se ele atenderá à expectativa da Força Aérea”, explicou o oficial adjunto da subchefia de avaliação e doutrina do Comando de Preparo (COMPREP), major aviador Rodrigo Calado Botelho.

“O que o CLBI sediou foi mais um teste de sistema que agora está sendo incorporado ao acervo da FAB. Para testar e colocar em operação, é preciso um aparato do qual o Centro dispõe, permitindo que o ensaio seja feito dentro dos parâmetros operacionais previstos”, explica o Diretor do CLBI, Tenente-Coronel Engenheiro Fabio Andrade de Almeida. “Nós realizamos o que foi planejado, a trajetória executada pela aeronave, nos dois voos, foi exatamente a prevista”, avalia o Diretor do Centro.

“O que o CLBI sediou foi mais um teste de sistema que agora está sendo incorporado ao acervo da FAB. Para testar e colocar em operação, é preciso um aparato do qual o centro dispõe, permitindo que o ensaio seja feito dentro dos parâmetros operacionais previstos”, explica o diretor do CLBI, tenente-coronel engenheiro Fabio Andrade de Almeida. “Nós realizamos o que foi planejado, a trajetória executada pela aeronave, nos dois voos, foi exatamente a prevista”, completou.

Alvo aéreo

O drone usado como alvo aéreo pela FAB é lançado por uma catapulta e realiza voos em alta velocidade (cerca de 800 km/h), além de ter grande capacidade de manobra. Nos lançamentos realizados no CLBI, o alvo cumpriu voos de 25 minutos de duração. Após cair em alto-mar por abertura de paraquedas, o Diana foi recuperado por embarcação, descontaminado e remontado, podendo ser reutilizado em novas missões de treinamento.

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