FedEx antecipou aposentadoria de 12 jatos antigos de sua frota de cargueiros
Companhia aérea dos EUA tirou de serviço sete A300-600, três MD-11 e dois 757-200, mas segue com mais de 150 aviões antigos

A companhia aérea cargueira FedEx anunciou em relatório de resultados do quarto trimestre fiscal, encerrado em 31 de maio, a aposentadoria antecipada de 12 de suas aeronaves.
Segundo ela são sete Airbus A300-600F, três Boeing (McDonnell Douglas) MD-11F e dois Boeing 757-200 que foram retirados de serviço, além de oito motores de reposição, a um custo de US$ 21 milhões.
As aeronaves têm uma idade média elevada, em torno de 30 ou mais anos. Ainda restam, contudo, 51 A300, 25 MD-11 e 82 757-200 em serviço.
Outros 22 jatos 757 haviam sido aposentados no quarto trimestre do ano passado.

Por outro lado, a FedEx adicionou dois Boeing 777F e sete 767F novos desde o ano passado. Há planos de receber outros sete 767-300F em 2025.
A empresa aérea sediada em Memphis também encomendou oito novos 777F enquanto pretende manter os MD-11 restantes em serviço até 2032, em vez de 2028.
Volatilidade do mercado
As receitas da FedEx tiveram uma pequeno aumento, de 0,4% em relação ao ano anterior, chegando a US$22,2 bilhões, enquanto o lucro operacional cresceu em 14,7%, atingindo US$ 1,8 bilhão.

Segundo o CEO, do grupo, Raj Subramaniam, a empresa teve de equacionar alguns desafios como o fim do contrato com o serviço postal dos EUA, a volatilidade do mercado e a implementação de tarifas pelo governo Trump.
Para superar esses obstáculos, a FedEx afirmou ter flexibilizado a malha patra atender às mudanças da demanda.
A divulgação dos resultados ocorreu logo após o anúncio da morte de Frederick W. Smith, fundador da FedEx, aos 80 anos.