Flapper lança a ferramenta para combater o táxi aéreo pirata

Ferramenta Fly Legal da Flapper aponta se a aeronave executiva tem autorização para operar no táxi aéreo
A Flapper é a maior prestadora de táxi aéreo sob demanda do mercado brasileira (Flapper)

Empresa de aviação executiva sob demanda, a Flapper lançou nesta quinta-feira (16) a ferramenta Fly Legal para ajudar no combate ao táxi aéreo clandestino no Brasil. O sistema permite aos usuários desse tipo de serviço verificar se uma prestadora de voos fretados está autorizada a operar no segmento e se a aeronave atende aos requisitidos de segurança da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A ferramenta fica hospedada no website da Flapper. Para checar o status da aeronave executiva basta inserir seu registro de matrícula e a aplicação aponta se ela está autorizada ou não a operar no transporte público. A ferramenta usa dados da ANAC, que são atualizados a cada 24 horas.

Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter

O Brasil tem hoje o segundo maior mercado de táxi aéreo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, como alertou a Flapper, o setor vem atraindo cada vez mais empresas clandestinas que “operam sob o verniz da legalidade”, se valendo de sites e meios de contato que transmitem uma falsa credibilidade.

“Estamos em constante preocupação com a segurança dos clientes. Ao nos depararmos com um cenário de desinformação, em que as diferenças entre um táxi aéreo legal e clandestino não são claras, pensamos em utilizar nossa tecnologia para solucionar o problema”, disse Heverton Rodrigues, CTO da Flapper.

O CEO da Flapper, Paul Malicki, afirmou que muitas vezes a prática do táxi aéreo clandestino no Brasil tem o envolvimento de pilotos de aeronaves. “É provável que a cada dois voos de táxi aéreo no Brasil, um seja realizado de forma ilegal. O maior perigo vem de brokers altamente especializados que agregam centenas de aviões particulares e os comercializam diretamente com pilotos, muitas vezes sem que os proprietários percebam.”

Mercado pirata

Um levantamento divulgado em 2019 pelo Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (SNETA) estimou que 50% dos voos fretados realizados no Brasil eram operados sem autorização da ANAC.

Total
0
Shares
Previous Post

Polônia confirma envio de caças MiG-29 à Ucrânia

Next Post

EgyptAir fará voo charter semanal entre o Cairo e São Paulo a partir de setembro

Related Posts
Total
0
Share