Força Aérea Portuguesa ainda não descartou caça F-35

Se o Ministro da Defesa de Portugal já não considera uma potencial aquisição do caça Lockheed Martin F-35, a força aérea do país ainda não descartou a aeronave de 5ª geração.

Segundo o Major General João Nogueira, que chefia a diretoria de manutenção de sistemas de armas, o caça furtivo é uma alternativa bastante atraente, a despeito da polêmica com a administração Trump.

Falando numa coletiva na semana passada, Nogueira observou que hoje Portugal participa da “European Partner Air Force (EPAF)” e do “Multi National Fighter Programme”, programas relacionados ao caça F-16 e que inclui países como Holanda, Bélgica, Dinamarca e Noruega.

Esses programas significam o compartilhamento de suporte à aeronave além de projetos de atualização, o que significa um menor custo operacional.

As quatro nações da OTAN, no entanto, estão migrando para o F-35, o que mostraria um caminhi natural para Portugal.

Alternativas na Europa

“O F-35 é de quinta geração, e esse é um passo importante que precisamos considerar”, disse o General, segundo a Flight Global.

“Isso não quer dizer que não estamos considerando outras opções. Há prós e contras que precisamos colocar em nossa análise, e dar aos políticos todas as informações de que eles precisam”, acrescentou.

Em março, o Ministro da Defesa de Portugal, Nuno Melo, declarou que o F-35 era carta fora do baralho diante da instabilidade criada pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um crítico feroz da Europa.

A Força Aérea Portuguesa opera atualmente 25 caças F-16A/B atualizados e que devem ser mantidos em serviço até o final da década.

Entre as alternativas ao F-35 estão o Dassault Rafale, o Eurofighter Typhoon, o Saab Gripen E e, talvez, o TAI KAAN, da Turquia, um caça de 5ª geração em desenvolvimento.