França anuncia venda de caças Rafale para Índia

Acordo avaliado em US$ 8,6 bilhões prevê a aquisição de 36 aeronaves até 2022
O Rafale está em operação na França e no Egito; Qatar e agora a Índia estão da fila de espera (Divulgação)
Compra do Rafale no Iraque ainda não é descartada (Divulgação)
O Rafale está em operação na França e no Egito; Qatar e agora a Índia estão da fila de espera (Divulgação)
O Rafale está em operação na França e no Egito; Qatar e agora a Índia estão da fila de espera (Divulgação)

O governo da Índia concluiu nesta sexta-feira (23) um acordo com a França para adquirir 36 caças Dassault Rafale. O contrato avaliado em US$ 8,69 bilhões inclui as aeronaves, pacotes de suporte e armamentos.

E o Rafale teve que ralar pra vencer a disputa pelo novo caça da força áerea indiada. Concorreram com o jato francês os caças Boeing F/A-18 Super Horner, Eurofighter, Lockheed Martin F-16, MiG-35 e o SAAB Gripen.

O plano original dos indianos era adquirir 126 novos caças por meio desse programa, mas a proposta acabou reduzida por falta de fundos. Segundo o primeiro ministro da Índia, a aquisição atual é necessária para manter a “capacidade operacional crítica” do serviço de caça no país.

De acordo com a Dassault, os primeiro aparelhos serão entregues as forças armadas da Índia a partir de 2019, e toda encomenda será concluída até 2022.

A Índia foi o terceiro país que comprou o Rafale para equipar suas forças. Além da França, que também opera a versão naval do caça, outro país com a aeronave em serviço é o Egito. O Qatar é o quarto cliente, com um pedido por 74 aeronaves.

Chuva de caças

A força aérea da Índia passa por um momento sério com suas aeronaves, principalmente os caças. Em 2015, o país perdeu 20 aeronaves desse tipo, como modelos MiG-29 e Mirage 2000. Neste mês, em 11 de setembro, um MiG-21 caiu Rajasthan. O piloto conseguiu ejetar.

O Rafale vai chega em um momento crítico da força aérea indiana (Divulgação)
O Rafale vai chega em um momento crítico da força aérea indiana (Divulgação)

O país não divulga as causas dos acidentes, mas peso o fato das aeronaves indianas já terem idades bastante avançadas. Enquanto os Rafale não chegam, a situação segue perigosa.

Veja mais: Aeroporto na Índia é o primeiro a opera 100% com energia solar

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  1. Fico feliz pela Dassault. Possui um inccrível produto e se não fosse pela maracutaias geopolíticas estadunidenses, seria um sucesso de vendas. Fora o bolo que a FAB deu na Dassault. Parabéns pela iniciativa dos indianos. Até bateu uma invejinha.

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