Jato E195-E2 da Azul fica preso no asfalto do Aeroporto de Fernando de Noronha

Aeronave teve um dos trens de pouso afundado após solo ceder neste domingo, 22. ANAC pediu esclarecimentos ao governo de Pernambuco

O E195-E2 ficou preso no domingo durante taxiamento
O E195-E2 ficou preso no domingo durante taxiamento (Reprodução)

Um jato Embraer E195-E2 da Azul Linhas Aéreas ficou preso no asfalto do pátio de aeronaves do Aeroporto de Fernando de Noronha, na manhã deste domingo, 22.

Segundo imagens, o solo cedeu embaixo do trem de pouso principal esquerdo, impedindo a aeronave de ser movimentada durante o push-back.

O jato de matrícula PS-AEO havia assumido o voo AD4719 com destino a Recife e que deveria decolar pouco depois das 11h.

O voo, no entanto, só decolou de Fernando de Noronha três horas depois. Apesar do incidente, as operações no local não foram interrompidas.

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A Semobi, Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, afirmou que a concessionária do aeroporto faria reparos emergenciais imediatos “a fim de assegurar a plena integridade da infraestrutura aeroportuária”.

O trem de pouso esquerdo ficou afundado no asfalto (Reprodução)

Já a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que solicitou “imediatamente do Governo de Pernambuco esclarecimentos com relação à manutenção da pista de pousos e decolagens bem como do pátio de aeronaves do Aeroporto de Fernando de Noronha (PE)”.

Veto aos jatos e recuperação do pavimento

O incidente ocorre poucos meses após a própria ANAC autorizar o retorno de jatos ao arquipélago após um intervalo de dois anos e meio quando somente turboélices podiam pousar e decolar do aeroporto.

O jato E195-E2 PS-AEO, envolvido no incidente (Azul Linhas Aéreas)

A razão era a má conservação da superfície da pista, com fissuras e buracos. A Dix, concessionária do aeroporto, e o governo de Pernambuco, iniciaram obras para recuperar a pista e o pátio do local.

Atualmente operam em Fernando de Noronha, a LATAM, Gol e a Azul. A VoePass voou por um longo tempo com seus ATR, porém, está proibida de operar pela ANAC.