Novo avião de passageiros da Embraer será ‘baixinho’

Turboélice de nova geração teve vídeo divulgado pela fabricante, que revela uma aeronave com fuselagem mais próxima do solo, para facilitar operação em aeroportos regionais
O novo turboélice da Embraer deve aproveitar a fuselagem dos E-Jets para acelerar o desenvolvimento do projeto (Embraer)
O novo turboélice da Embraer deve aproveitar a fuselagem dos E-Jets para acelerar o desenvolvimento do projeto (Embraer)

A Embraer publicou um inédito vídeo em suas redes sociais nesta sexta-feira mostrando mais detalhes do seu novo turboélice avançado de passageiros.

A aeronave deve ser lançada oficialmente no início de 2023 e entrar em serviço a partir de 2028. Embora as imagens de computador não tragam informações, é possível constatar algo que o vice-presidente de marketing da Embraer, Rodrigo Silva e Souza, comentou com Airway em Farnborough no mês passado.

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O turboélice de 70 a 100 assentos será um avião ‘baixinho”, com a fuselagem mais próxima do solo. Como a fabricante pretende reaproveitar a fuselagem dos E-Jets no projeto, para oferecer um espaço interno bem superior ao ATR, foi possível estimar a altura do solo aproximada da aeronave, em cerca de 90 cm.

Essa medida é bem menor que o E195-E2, por exemplo, cuja base do porta do porão de cargas fica a 1,74 m do solo, segundo dados da Embraer.

A baixa altura do trem de pouso fez o turboélice lembrar o MD-80, jato de passageiros da McDonnell Douglas.

A diferença de altura entre o E-Jet e o novo turboélice (Matti Blume e Embraer)

Porão de carga inferior

Mas por que o futuro turboélice de nova geração será tão baixo? A explicação foi dada pelo próprio Rodrigo Silva e Souza: facilitar o acesso aos porões de carga e também ao trabalho geral de handling nos aeroportos regionais, que não dispõem de grande infraestrutura.

Imagine precisar de esteiras para carregar bagagens caso o avião fosse mais alto. Os E-Jets podem se dar a esse luxo já que frequentam aeroportos mais estruturados.

A altura menor foi possível graças à mudança no layout da aeronave. Antes a Embraer planejava instalar os motores nas asas, mas mudou a configuração, colocando os dois turboélices na cauda.

A seção transversal do ATR (esq) e do E-Jet (dir)

Além de reduzir o ruído na cabine, esse desenho permitiu que as asas de enflechamento pequeno, pudessem ficar livres, apenas acomodando o trem de pouso principal.

De quebra, o novo avião de passageiros da Embraer oferecerá a comodidade do porão de carga inferior, algo que o rival ATR não tem – como em outros modelos turboélices mais antigos, a bagagem e pequenos pacotes de carga são transportados em trechos da cabine principal na parte frontal ou traseira.

Ao que parece, a solução proposta pela Embraer já está sendo bem aceita pelos potenciais clientes. A empresa revelou no evento britânico ter mais de 250 cartas de intenção pelo inédito modelo.

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  1. Bonitasso.Lembro do estudo do propfan E os equivocados de $empre(todos”sumidos”) quiseram empurrar a Embraer para a Boeing a preço de xepa. Assim como fazem com ativos da Petrobrás e da União. Quero voar neste aviso e DJA’.

  2. Bonitasso. Deve ser gostoso de voar. Fico lembrando as manobras do 727.
    Quero voar neste avião DJA’! Que bom que os equivocados cabeça de viralatas não entregaram a Embraer a ptecoxexepa como o fazem com ativos extratėgicos da Petrobrás. Lembro fdo saudoso projeto do propfan.

  3. Só quero saber o motivo dos motores não serem puller ao invés de pusher, como era no antigo conceito Vector

  4. A Embraer sim é um orgulho pra nossa nação já que pensa exatamente atender as demandas de economia pra tornar os voos cada vez mais acessíveis a nossa população, não uma porcaria de uma Petrobras mercenária que só pensa em lucrar pra enriquecer seus acionistas com o aval do Estado. Por mim o Estado deveria vender logo essa porcaria e utilizar tudo no desenvolvimento das tecnologias de base elétrica pra criar uma marca nacional de produção de veículos elétricos e banir com o tempo toda essa sucata movida a petróleo que temos poluindo nosso meio ambiente

  5. Heitor Pacheco, não sei de onde você tirou essa informação, mas as turbinas de tipo “pusher” são 20% mais econômicas que as e tipo “puller”, pois puxam ar em qualquer ângulo e contorna obstáculos como um vácuo.

  6. Carlos Leandro Tscha, com um povo passivo, conivente e cúmplice das maracutaias que ocorrem por aqui, é difícil este país dar certo. Somos explorados há mais de 500 anos e, talvez, isso aqui não vai mudar nem nos próximos 500.

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