O céu mentiu: como os EUA driblaram o mundo enquanto bombardeiros B-2 atingiam o Irã
Em apoio a Israel, os Estados Unidos lançaram um ataque furtivo contra instalações nucleares iranianas enquanto observadores olhavam na direção errada

Em 21 de junho de 2025, os Estados Unidos executaram um ataque a instalações nucleares no Irã. A operação foi realizada em apoio a Israel, que tem trocado ataques com inimigo há semanas, mas não dispunha de armamento para atingir os alvos no subsolo iraniano.
Para garantir o sucesso da missão e desviar a atenção internacional, a Força Aérea dos EUA (USAF) apostou em uma jogada clássica de guerra eletrônica e ilusão: distrair para proteger.
Na noite do sábado, observadores notaram um movimento incomum de aviões-tanque KC-135 decolando de Altus, no estado de Oklahoma.
Os aviões voaram rumo ao Missouri e logo mudaram de curso em direção ao oeste, passando próximo à Base Aérea de Whiteman — lar da frota de bombardeiros furtivos B-2 Spirit.

O jato com aparência de asa voadora é o único capaz de levar duas bombas GBU-57A/B MOP (Massive Ordnance Penetrator ou Penetrador de Artilharia Massiva).
A movimentação parecia indicar que um ataque estava em preparação na direção do Oriente Médio via Pacífico.
Sete B-2 voando na direção contrária
Sites de rastreamento como o Flightradar24 registraram picos de interesse. Aparentemente, os B-2 estavam se posicionando para atacar — e era isso que os EUA queriam que o mundo acreditasse.
Enquanto isso, em completo silêncio de radar, sete bombardeiros B-2 já estavam no ar, mas voando para o lado oposto. Escoltados por dezenas de aviões-tanque e aeronaves de apoio, seguiram rumo ao leste, cruzando o Atlântico e entrando discretamente no espaço aéreo europeu e, depois, do Oriente Médio.
Eles não apareciam em radar civil. Não emitiam sinais ADS-B. Não queriam ser vistos. E não foram.

As primeiras pistas do verdadeiro trajeto surgiram horas depois, quando aeronaves de reabastecimento foram localizadas voltando da região do Mediterrâneo e, mais tarde, dos arredores dos Açores, onde a Base Aérea de Lajes havia recebido reforços logísticos dias antes.
As peças começaram a se encaixar, mas era tarde demais para qualquer tentativa de resposta.
A operação funcionou: enquanto o mundo seguia uma narrativa visível e rastreável, o ataque real aconteceu sob uma cortina de silêncio tecnológico e precisão tática. O céu, naquele dia, mentiu.