OACI culpa Rússia pela queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines sobre a Ucrânia em 2014

Conselho da entidade apontou que míssil terra-ar Buk atingiu aeronave em 17 de julho daquele ano, vitimando 298 pessoas

O boeing 777-200 da Malaysia Airlines que foi abatido enquanto voava sobre a Ucrânia em 2014 (Alan Wilson)
O boeing 777-200 da Malaysia Airlines que foi abatido enquanto voava sobre a Ucrânia em 2014 (Alan Wilson)

O Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão ligado às Nações Unidas, emitiu uma declaração em 12 de maio em que responsabiliza a Rússia pela queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, em 2014.

A aeronave Boeing 777-200 de matrícula 9M-MRD fazia o voo de Amsterdã para Kuala Lumpur em 17 de julho daquele ano quando foi atingida por um míssil terra-ar Buk, de fabricação russa, enquanto sobrevoava a Ucrânia.

Havia 298 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes, e não houve sobreviventes. Na época havia combates entre forças ucranianas e grupos separatistas pró-Rússia na região, que teriam disparado o míssil e abatido o jato por engano.

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Dois russos e um ucraniano foram condenados à revelia por um tribunal holandês em novembro de 2022, mas a Rússia negou suas extradições.

A maior parte dos passageiros era holandesa (196 pessoas) além de 38 australianos. Ambos os países pediram a condenação da Rússia e que ela faça reparações às famílias das vítimas.

A OACI, que não tem poder regulatório, afirmou que a Rússia violou o direito aéreo internacional ao usar armas contra aeronaves civis  em voo.

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