Perto de certificar o MAX 7, Boeing diz que produção do 737 será aumentada ‘muito em breve’

Presidente da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal afirmou também que a fabricante voltará a entregar o 767
Boeing 737 Max 7
Boeing 737 MAX 7 (pjs2005)

A Boeing finalmente está perto de obter a certificação do 737 MAX 7, menor variante da família de jatos de corredor único, com até 172 assentos em classe única. Foi o que afirmou Stan Deal, Presidente da divisão de aeronaves comerciais nesta quinta-feira a repórteres nos EUA.

De acordo com o executivo, “Está apenas na conclusão das apresentações finais” para a Federal Aviation Administration (FAA), autoridade de aviação civil dos EUA.

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“Estamos trabalhando em algumas questões sobre essas submissões. Quero que sejam perfeitas, quero que a FAA se sinta confortável e depois dê a eles tempo para revisar”, concluiu.

Em declarações anteriores, a fabricante previu que o 737-7 seria certificado em 2023 enquanto o 737-10, com até 230 assentos, ficaria para 2024. Ambas as aeronaves possuem uma grande carteira de pedidos de empresas como Southwest, United Airlines e a Gol.

Primeiro 737 MAX 10 da United Airlines (Boeing)

Deal também revelou que o ritmo de produção mensal do 737 MAX será ampliada “muito em breve”. Atualmente, a Boeing produz 31 aeronaves por mês, mas pretende atingir uma ritmo mensal de 50 aviões até 2026.

A empresa tem anunciado vários novos acordos pela família 737 após um longo período em que o aterramento da aeronave por questões de segurança afastou vários clientes e resultou em perdas de pedidos.

767 de volta às entregas

Stan Deal também abordou o 767, antigo widebody da Boeing, que teve as entregas suspensas no final de 2022 por conta de um problema com um aderente de selante.

Segundo ele, as entregas serão retomadas shortly. A Boeing tem pedidos de KC-46 da Força Aérea dos EUA, Japão e Israel e que são baseados no 767-200.

Boeing 767F da UPS (Boeing)

Além disso, há 55 pedidos pendentes de entrega da versão 767-300F, de carga, para a UPS, FedEx e o governo da Tanzânia.

Sobre o aumento da produção do 787 Dreamliner, Deal não quis fazer previsões. A aeronave tem passado por seguidos problemas de produção que paralisaram as entregas nos últimos anos.

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