Uruguai poderá voltar a ter companhia aérea de bandeira em breve

País está sem uma empresa aérea desde 2021, quando a Amaszonas encerrou operações. Grupo privado pretende apresentar projeto ao governo em fevereiro
Boeing 707 da Pluna (Pedro Aragão)

O Uruguai pode voltar a ter uma companhia aérea de bandeira após três anos. Segundo o governo do país, um grupo de investidores uruguaios planeja criar uma transportadora 100% privada em breve.

Os planos da nova empresa deverão ser apresentados à Dirección Nacional de Aviación Civil e Infraestructura Aeronáutica (Dinacia) já em fevereiro.

Juan José Olaizola, sub-secretario de Transporte e Obras Públicas, confirmou um encontro com representantes do grupo privado no segundo semestre de 2023, mas não revelou a identidade da empresa.

Jato E190 da Amaszonas Uruguay (Alfonso Quincke)

O Uruguai está sem uma empresa aérea desde 2021, quando a Amaszonas Uruguay encerrou suas operações. A empresa aérea era havia sido lançada em 2016 em um joint venture entre a BQB Lineas Aereas e a Amaszonas da Bolívia.

Pluna sucumbiu em 2012

A mais conhecida empresa aérea uruguaia, no entanto, foi a Pluna, fundada por empresários em 1936 e estatizada em 1951.

Embora como uma frota modesta de aviões, a companhia aérea chegou a ter voos entre Montevidéu e Nova York e Miami, nos EUA, utilizando o antigo Boeing 707.

Jato CRJ-900 da Pluna (Aeroprints)

Em 1995, o governo do Uruguai vendeu parte do capital da Pluna para um consórcio de empresas argentinas e, mais tarde, para a VARIG.

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No entanto, nos anos seguintes problemas econômicos nos vizinhos Argentina e Brasil acabaram causando prejuízos à Pluna, então com uma frota renovada de jatos regionais Bombardier CRJ-900.

Em 2012, em meio a dívidas elevadas, a Pluna teve as operações suspensas e seus ativos leiloados, inclusive sete jatos CRJ-900.

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