Wizz Air ignora sanções e anuncia retorno de voo para a Rússia

Voos para Moscou, no entanto, são operados pela divisão Wizz Air Abu Dhabi a partir do emirado árabe
A frota da Wizz Air é composta por mais de 150 jatos das famílias Airbus A320 e A320neo (Airbus)

Nome famoso no nicho de companhias aéreas de baixo custo da Europa, a Wizz Air anunciou nesta semana que voltará a atender Moscou a partir de 3 de outubro, a despeito das sanções comerciais impostas contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia. O voo, no entanto, será operado com partidas dos Emirados Árabes Unidos pela divisão da empresa em Abu Dhabi, a Wizz Air Abu Dhabi.

Presente no mercado desde 2019, a empresa árabe é um subsidiária da Wizz Air, companhia original da Hungria. Outra parte do grupo é a Wizz Air UK, baseada no Reino Unido, que foi criada para se adequar às mudanças no mercado europeu decorrentes do Brexit.

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Em comunicado, a Wizz Air, que suspendeu os voos entre Abu Dhabi e Moscou em fevereiro, informou que voltará a voar para Moscou para atender a “demanda de passageiros”. Atualmente, poucas empresas aéreas estão voando para a Rússia como resultado das sanções comerciais, que tem por objetivo isolar o país. Os Emirados Árabes Unidos, por outro lado, é um dos países que não proibiu voos das empresas locais para o território russo. Outros exemplos notórios são China e Índia.

“A companhia aérea está retomando suas operações para Moscou para atender à demanda de viagens de passageiros que desejam voar de e para a Rússia a partir da capital dos Emirados Árabes Unidos. Todos as companhias aéreas nacionais dos Emirados Árabes Unidos estão atualmente operando voos diretos para a Rússia”, mencionou a empresa.

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A Wizz Air, porém, ressaltou que as divisões Wizz Air Hungary e a Wizz Air UK não estão operando na Rússia e nem pretendem fazê-lo. Atualmente, voos para o território russo a partir do Reino Unido e de países da União Europeia estão proibidos.

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