Air India quer fechar megapedido de 500 aviões

Ex-companhia aérea estaria prestes a anunciar acordo para 400 jatos de um corredor e 100 widebodies, segundo Reuters
A320neo da Air India (Anna Zvereva)

Empresa combalida em seus tempos de estatal, a Air India foi assumida pelo grupo Tata e que tem como meta ambiciosa retomar seu protagonismo no mercado de viagens aéreas do país, um dos que mais cresce no mundo.

A transportadora mais conhecida da Índia agora se prepara para ir às compras e estaria prestes anunciar encomendas de jatos da Airbus e Boeing que podem chegar a 500 aeronaves.

Fontes da agência Reuters afirmaram que a empresa aérea deverá encomendar cerca de 400 jatos de um corredor e pelo menos 100 widebodies. Entre os modelos cogitados estão o Airbus A350, o Boeing 787 e o 777 – a nota não especificou versões.

Se os acordos forem de fatos confirmados significarão um investimento sem igual e que pode atingir cifras de US$ 100 bilhões em preços de lista – o valor real é menor por conta da negociação entre as fabricantes e a companhia.

A última vez que uma empresa aérea anunciou um acordo tão grande foi em julho de 2011 quando a American Airlines encomendou 460 aeronaves – 260 jatos da família A320 e 200 Boeing 737. O valor de lista na época foi calculado em US$ 38 bilhões.

A Air India possui uma frota considerável de jatos 787 (Julian Herzog)

Nova sócia: Singapore Airlines

A iminente “megaencomenda” ocorre no momento em que o grupo Tata acertou uma sociedade com a Singapore Airlines para que as duas sejam sócias na fusão entre a Vistara e a Air India.

Enquanto a Vistara opera uma frota moderna, que inclui aeronaves da família A320neo e widebodies 787, a Air India possui 112 aviões, entre eles jatos antigos como o A319, A320 e A321 e Boeing 777.

Há também 27 A320neo e outros 27 787 Dreamliner, o que pode indicar uma tendência a reforçar essas frotas em meio aos novos acordos.

Caso o anúncio ocorra até o final do ano, ele pode se juntar a outra grande encomenda prestes a ser revelada pela United Airlines, segundo rumores. A esperada encomenda da companhia aérea dos EUA de contar com até 100 jatos 787 e ajudará a elevar a carteira de pedidos da Boeing em 2022.

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  1. se rola um “cashback” e acho que nem preciso dizer que tipo …. o brasil vai ganha de todo mundo … menos da china por que ali é impossivel com tanta mao de obra ….

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