Airbus revela o sexto e último Beluga XL com pintura especial

Substituto do Beluga ST, novo modelo XL é baseado no jato comercial widebody A330-200
Beluga XL: aeronave tem o maior compartimento de cargas da aviação (Airbus)

A Airbus mostrou hoje (29), pelo Twitter, a sexta e última unidade do cargueiro Beluga XL concluído da fábrica da grupo em Toulouse, na França. O destaque desse modelo é a pintura especial com direito a uma “piscadinha” de olho no lado esquerdo da fuselagem, que é customizada tal como a espécie de baleia que inspirou o nome da aeronave.

Feito na plataforma do jato comercial A330-220, o Beluga XL é o sucessor do Beluga ST, o exótico jato de carga que a Airbus projetou para transportar componentes de aeronaves em fase de construção entre suas fábricas pela Europa. O modelo de nova geração tem uma capacidade de carga 30% superior a do primeiro Beluga, que é baseado no antigo A300.

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O Beluga XL entrou em serviço na cadeia logística do grupo aeroespacial europeu em fevereiro de 2021. Com 63 metros de comprimento e 8 m de largura, o novo Beluga é o avião com o maior compartimento de cargas do mundo. De acordo a fabricante, o modelo pode transportar duas asas do A350 XWB, enquanto o BelugaST levava apenas uma. Com uma carga útil máxima de 51 toneladas, o cargueiro tem alcance de 4.000 km.

O Beluga XL número 6 ainda será preparado para seu primeiro voo, que deve ocorrer nos próximos dias. É esperado que a aeronave seja integrada a frota da Airbus Transport International no segundo semestre.

Piscadinha: modelo é o sexto e último Beluga XL produzido pela Airbus (Airbus)

Super-transportador

O programa Beluga XL foi lançado em novembro de 2014 para atender aos novos requisitos de transporte logístico da Airbus. O formato especial da aeronave com uma grande porta de carga acima da cabine de comando permite o embarque de asas inteiras e grandes seções de fuselagens.

Antes de transportar componentes aeronáuticos com o Beluga ST, a Airbus cumpria essa mesma tarefa com uma frota de Super Guppy, cargueiro quadrimotor turboélice desenvolvido pela Boeing na década de 1960. Com o desenvolvimento de aeronaves com portes cada vez maiores, um cargueiro de maior capacidade foi necessário, situação que voltou a se repetir com a exigência do BelugaXL.

O Boeing Super Guppy já foi peça fundamental na cadeia produtiva da Airbus (Michel Gilliand/Wikimedia)
O Boeing Super Guppy já foi peça fundamental na cadeia produtiva da Airbus (Michel Gilliand/Wikimedia)

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