Alaska Airlines vai retomar voos com o Boeing 737 MAX 9 nesta sexta-feira, 26

Companhia aérea anunciou data após ter a inspeção da aeronave aprovada pela FAA, agência de aviação civil dos EUA. Boeing, no entanto, está proibida de expandir produção da aeronave até provar que ela é segura
Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines
Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines (AA)

A Alaska Airlines vai retomar os voos regulares com seus Boeing 737 MAX 9 a partir desta sexta-feira, 26 de janeiro, anunciou a transportadora norte-americana.

A previsão foi feita na quarta-feira após a empresa aérea ter o processo de inspeção e manutenção dos tampões de porta de seus jatos aprovado pela FAA (agência de aviação civil dos EUA).

Segundo a empresa, as inspeções deverão levar 12 horas em cada um dos 65 jatos 737-9 da frota.

Caso se confirme, a retomada de voos com a aeronave de 178 assentos ocorrerá exatamente três semanas após o incidente em que o painel que cobre uma saída de emergência desativada escapou do jato de registro N704AL em pleno voo.

O Boeing 737 MAX 9 que perdeu a peça em voo (NTSB)

“O primeiro de nossos 737-9 MAX retomará os voos na sexta-feira, 26 de janeiro, com mais aviões adicionados todos os dias à medida que as inspeções forem concluídas e cada aeronave for considerada em condições de aeronavegabilidade. Esperamos que as inspeções em todos os nossos 737-9 MAX sejam concluídas ao longo de na próxima semana”, disse no Alasca.

FAA proíbe Boeing de expandir produção do 737 MAX

A maior operadora do 737 MAX 9, a United Airlines, também anunciou uma data para recolocar a aeronave em serviço, o próximo domingo, 28 de janeiro.

A companhia aérea possui 79 aeronaves do tipo, que estão todas aterradas desde o dia seguinte ao incidente da Alaska.

Boeing 737 MAX 9 da United Airlines (UA)

Ao mesmo tempo em que liberou a aeronave a voltar a voar, a FAA anunciou que a Boeing não poderá expandir a produção da família 737 MAX até que a empresa “garanta a responsabilidade e total conformidade com os procedimentos de controle de qualidade exigidos”.

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“Não concordaremos com qualquer pedido da Boeing para expansão na produção ou aprovação de linhas de produção adicionais para o 737 MAX até que estejamos satisfeitos de que os problemas de controle de qualidade descobertos durante este processo sejam resolvidos”, disse Mike Whitaker, administrador da FAA.

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