Avião presidencial do Brasil vai ganhar nova pintura
A pedido do presidente Jair Bolsonaro, aeronave terá visual com imagens de cartões postais do país


O avião presidencial do Brasil vai ganhar um novo visual. A mudança foi confirmada por Gilson Machado, presidente da Embratur, nesta quarta-feira (14), num evento sobre turismo em Florianópolis (SC).
A decisão de modificar a pintura da aeronave é um pedido do presidente Jair Bolsonaro, revelou Machado, que ainda apresentou um esboço com a reformulação para o Airbus A319CJ de transporte oficial. A imagem mostra um avião mais colorido, bem diferente do visual atual, e traz referências de cartões postais do Brasil, como o Cristo Redentor.
“Queria mostrar em primeira mão o que é um presidente da República preocupado com turismo no Brasil. Faz quanto tempo que o Brasil tem avião presidencial? Desde antes de Juscelino. Antes, nenhum presidente esteve preocupado com a divulgação do país no exterior. Essa ideia não é minha. Nem do ministro do turismo. Mas de Jair Messias Bolsonaro”, disse o presidente da Embratur.
Segundo fontes de mercado consultadas pelo Airway, repintar uma aeronave do porte do avião presidencial brasileiro pode custar entre US$ 180 mil e US$ 200 mil.

De Lula a Bolsonaro
O atual avião presidencial do Brasil foi adquirido em 2005, durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva para substituir o Boeing 707 “Sucatão”. A aeronave é um Airbus A319 configurado com cabine executiva e, diferentemente do modelo comercial, pode realizar voos intercontinentais de até 8.500 km. Esse alcance permite, por exemplo, voar direto de Brasília até Washington, nos EUA.
A aeronave é operada pelo Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira, que designou o jato como VC-1A “Santos Dumont”. O avião também serviu aos ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer.
O Airbus presidencial atual é o sexto avião que cumpre essa tarefa no Brasil. A primeira aeronave utilizada nessa função no país foi um Lockheed L-18 Lodestar (FAB VC 66), adquirido em 1941 para transportar o então presidente Getúlio Vargas.
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