“Avião-jipe” da Nova Zelândia, P-750 XSTOL chega ao Brasil

Aeronave da Pacific Aerospace pode pousar e decolar em pistas extremamente curtas
O aparelho pode pousar em decolar em pistas curtas de terra ou grama (Pacific Aerospace)
O aparelho pode pousar em decolar em pistas curtas de terra ou grama (Pacific Aerospace)
O P-750 pode alcançar a velocidade máxima de 315 km/h e permanecer voando por até 8 horas (Pacific Aerospace)
O P-750 pode alcançar 315 km/h e tem autonomia para até 8 horas de voo (Pacific Aerospace)

Existe uma categoria de avião que foi feita para literalmente apanhar e desafiar a física. São os chamados “aviões utilitários”, aeronaves aparentemente simples, mas que são extremamente resistentes e algumas vezes capazes de feitos impressionantes. Um desses aparelhos é o P-750 XSTOL, fabricado na Nova Zelândia pela Pacific Aerospace, e que chega ao Brasil neste mês.

A sigla XSTOL no nome do avião significa, em inglês, “Pouso e Decolagem Extremamente Curtos”. Segundo a fabricante, a aeronave com motor turbo-hélice de 750 cavalos de potência pode operar em pistas com apenas 220 metros de comprimento, mesmo com peso máximo.

A aeronave neo-zelandeza pode decolar com 3.395 kg (pesa 1.410 kg vazia) e ainda operar em aerodromos com pistas de terra ou grama. O P-750 é oferecido no Brasil pela Aerie Aviação Executiva e o plano é voar para os rincões do país, onde o acesso é difícil até por terra.

“O P-750 XSTOL é ‘pau para toda obra’, a trabalho ou lazer, na cidade, praia, fazenda ou campo, e está perfeitamente dimensionado para a realidade brasileira”, destaca o CEO da Pacific Aerospace, Damian Camp. “É um verdadeiro utilitário aéreo, com a versatilidade do sistema de conversão rápida, que alterna da versão de passageiros para carga em poucos minutos, apenas removendo os assentos”, completa Camp.

Segundo dados do fabricante, a aeronave alcança a velocidade máxima de 315 km/h e tem autonomia para percorrer 2.180 km ou permanecer voando por até oito horas.

O aparelho pode pousar em decolar em pistas curtas de terra ou grama (Pacific Aerospace)
O aparelho pode pousar em decolar em pistas curtas de terra ou grama (Pacific Aerospace)

O P-750 pode transportar até nove passageiros e ainda é certificado para ser operado por apenas um piloto. Como explica a representante da Pacific Aeroespace no Brasil, o novo aparelho é indicado para conexões entre centro urbanos e áreas remotas, especialmente nas regiões norte, nordeste e centro-oeste do país.

A Aerie Aviação Executiva calcula que existem mais de três mil municípios no Brasil que possuem aeródromos com pistas curtas de terra ou grama. Outro foco do P-750 é o setor de agronegócios, onde pode servir como avião executivo “parrudo” para fazendeiros.

O P-750 pode ser configurado com até nove assentos (Pacific Aerospace)
O P-750 pode ser configurado com até nove assentos (Pacific Aerospace)

“Estamos apostando na retomada do crescimento e na demanda represada por quase um ano, em que muitas empresas ou pessoas físicas adiaram suas decisões de compra”, disse Cassio Polli, diretor da Aerie Aviação Executiva.

De acordo com Polli, a expectativa é comercializar três aeronaves ainda este ano no mercado brasileiro. O avião “jipe” da Nova Zelândia é avaliado em US$ 1,9 milhão. Interessou? A Aerie Aviação Executiva oferece planos de financiamento com prazo de até 60 meses.

Veja mais: Segredos da aviação comercial

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