Azul pode transformar Belém em mini-hub para a Flórida
Companhia aérea estreará voo entre a capital do Pará e Fort Lauderdale a partir do dia 16 de dezembro, encurtando a viagem de passageiros que vivem em cidades próximas como Teresina

A Azul pode estar a caminho de criar uma espécie de “mini-hub” internacional no Aeroporto Val de Cans, em Belém. A partir de 16 de dezembro, a companhia aérea passará a voar para Fort Lauderdale, na Flórida, com seus jatos Airbus A320neo, que possuem uma grande autonomia e podem transportar até 174 passageiros.
Além da óbvia opção atraente para quem vive na capital do Pará, o voo que será realizado quatro vezes por semana também será capaz de atrair passageiros oriundos de cidades próximas de Belém.
Um desses casos já é conhecido, a cidade de Teresina, no Piauí. A Azul também lançará uma nova rota para Belém nos mesmos dias do voo para os EUA, com partida às 10h20 e chegada uma hora antes da decolagem do A320neo para Fort Lauderdale. O voo de retorno também foi programado para levar as conexões da capital do Piauí.
A nova opção para chegar à Miami, um dos destinos mais procurados pelos brasileiros, significa uma economia de tempo de mais de cinco horas caso os passageiros precisarem se deslocar para grandes aeroportos como Guarulhos ou Galeão. A viagem total entre Teresina e Fort Lauderdale levará cerca de 9 horas, contando com a conexão e o tempo de espera no solo.

O voo entre Teresina e Belém foi acordado entre a Azul e a CCR Aeroportos, que administra o terminal piauiense. “O foco da CCR Aeroportos é oferecer cada vez mais opções aos seus passageiros, encurtando distâncias e fomentando o turismo nacional e internacional. Toda experiência em nossos aeroportos está pautada no conforto, na segurança e nas necessidades dos nossos clientes”, explicou Graziella Delicato, gerente de negócios da concessionária.
A experiência com Teresina tem tudo para ser repetida com outras cidades próximas de Belém como São Luís, Macapá e Marabá, onde a Azul já atende. Resta saber quando a companhia aérea poderá ajustar a malha de voos para reduzir o tempo de conexão no Aeroporto Val de Cans.
Certamente, esse tipo de ação pode aumentar o potencial de demanda do voo para os Estados Unidos, além de criar um fluxo de tráfego alternativo aos grandes hubs internacionais do país.