Boeing prevê que frota global jatos comerciais chegará a 48.600 aeronaves em 2042

A demanda de novos aviões será de 42.595 unidades, segundo a edição 2023 do Commercial Market Outlook
Boeing 737 MAX 10 (Boeing)

A Boeing espera que o mercado de jatos comerciais demande 42.595 aeronaves novas nos próximos 20 anos.

A fabricante dos EUA divulgou a edição 2023 do Commercial Market Outlook (CMO) no Paris Air Show, em Le Bourget.

Segundo a previsão da Boeing, a frota global de jatos comerciais chegará a 48.600 unidades, entre widebodies, narrowbodies, modelos regionais e cargueiros.

As novas encomendas devem gerar um valor de $8 trilhões em preços sugeridos. Para atingir esse patamar, a demanda de aeronaves comerciais crescerá anualmente a uma média de 3,5% enquanto o tráfego de passageiros se expandirá em um ritmo de 2,6% anualmente,

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Cerca de metade dos novos pedidos envolve a substituição de aeronaves atuais por modelos mais eficientes.

“O setor da aviação demonstrou resiliência e adaptabilidade após uma interrupção sem precedentes, com as companhias aéreas respondendo aos desafios, simplificando suas frotas, melhorando a eficiência e capitalizando com a volta da demanda”, disse Brad McMullen, vice-presidente sênior de vendas comerciais e marketing da Boeing.

“Olhando para o futuro das viagens aéreas, nosso CMO de 2023 reflete o aumento do tráfego de passageiros vinculado ao crescimento global da classe média, investimentos em sustentabilidade, crescimento contínuo das companhias aéreas de baixo custo e demanda de transporte de carga para atender ao crescimento das cadeias de suprimentos e ao mercado de entrega expressa de carga.”

Boeing 777-9 (Boeing)

Os mercados da Ásia-Pacífico ficarão com mais de 40% da demanda, metade disso apenas na China. Já a Europa e a América do Norte terão 20% do total.

As companhias aéreas de baixo custo irão operar 40% da frota de um corredor, um aumento de 10% em relação à participação atual.

Os jatos como o Boeing 737 e o Airbus A320 terão mais de 75% das encomendas enquanto os widebodies ficarão com quase 20%. Aeronaves regionais como os E2 da Embraer terão pouco mais de 4% do mercado global.

As estatísticas da Boeing voltaram a incluir a Rússia e países da Ásia Central após a invasão à Ucrânia ter trazido incertezas sobre esses mercados.

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