Dassault segue empenhada em vender caças Rafale para a Colômbia

CEO da fabricante francesa afirmou que a linha de montagem do Rafale comporta mais pedidos de clientes estrangeiros
O Rafale vai chega em um momento crítico da força aérea indiana (Divulgação)
A Dassault entregou 14 caças Rafale em 2022, a maioria para clientes estrangeiros (Divulgação) (Divulgação)

A fabricante francesa Dassault Aviation informou nesta quinta-feira (9), em coletiva de imprensa sobre os resultados de 2022, que continua empenhada em vender caças Rafale para a Força Aérea Colombiana (FAC).

Em dezembro do ano passado, o Ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez Gómez, havia anunciado que Bogotá tinha uma “pré-negociação” para adquirir 16 caças Rafale da França para substituir a antiga frota de jatos de combate israelenses IAI Kfir da FAC.

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No entanto, o furor sobre a possível negociação com a Dassault durou menos de um mês. Em janeiro, o ministro colombiano voltou atrás na pré-seleção do Rafale e também passou a considerar a compra de caças suecos Gripen da Saab. Apesar das tratativas, nenhuma negociação, com a França ou a Suécia, foi adiante até o momento.

A continuidade das conversas sobre a exportação do caça francês para a Colômbia foi confirmada por Eric Trappier, CEO da Dassault. Além da proposta para a FAC, o executivo ainda citou a intenção da fabricante em vender a versão naval do Rafale para a Marinha da Índia, que também avalia o Boeing F/A-18E/F Super Hornet.

O Kfir, fabricado em Israel, é uma "cópia melhorada" do caça francês Mirage III (facmilitar)
A Força Aérea Colombiana é o último operador do caça israelense IAI Kfir (facmilitar)

De acordo com Trappier, a linha de montagem do Rafale está trabalhando abaixo de sua capacidade máxima de concluir três aeronaves por mês e, por isso, há espaço para mais contratos de exportação. “Vamos procurá-los”, disse o CEO da Dassault.

No ano passado, a Dassault entregou 14 caças Rafale, sendo 13 deles para clientes estrangeiros (para as forças aéreas da Grécia, Indonésia e Catar) e um exemplar da nova versão F4 para a força aérea francesa – que não recebia um novo exemplar da aeronave há quatro anos.

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