A Embraer está prestes a anunciar um adiamento no programa do seu novo turboélice de passageiros de tecnologia avançada. É o que afirmou a Aviation & Week citando fontes.
A aeronave pretende ocupar o nicho de 70 a 100 assentos com uma proposta mais eficiente que modelos como o ATR e o Dash 8. Para isso, a fabricante brasileira aposta numa fuselagem compartilhada com seus jatos E2, motores traseiros e uma altura do solo reduzida para facilitar operações em aeroportos com infraestrutura modesta.
No entanto, as condições econômicas, de mercado e técnicas não seriam favoráveis no momento, de acordo com a Aviation & Week.
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Para ter sucesso com o novo avião, que ainda não foi batizado, a Embraer depende de um ganho de eficiência considerável, tanto em consumo como desempenho, a fim de oferecer um produto irrecusável para clientes que hoje operam não apenas turboélices mas também jatos regionais.
No entanto, a empresa tem um dilema em relação ao tipo de propulsão do novo avião. Originalmente, ela afirmou que ele usará motores turboélices comuns, mas poderá receber tecnologias mais modernas como híbrida-elétrica ou a hidrogênio no futuro.
Há conversas com Pratt & Whitney e Rolls-Royce para o fornecimento dos motores, mas sem que detalhes das caraterísticas técnicas tenham sido revelados.
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Mais de 250 cartas de intenção
Outro fator que dificulta um cronograma de desenvolvimento no momento são os problemas na cadeia de suprimentos, que afetam a produção de aeronaves. Enquanto essa situação persistir, as entregas dos E-Jets ficarão comprometidas, impedindo o foco em um novo projeto criado do zero.
Em Farnborough, a Embraer havia previsto lançar o programa no final deste ano, com expectativa de entregar as primeiras aeronaves em 2028.
A empresa estava otimista com o projeto a ponto de prever uma economia de 15% na operação da aeronave se comparada ao ATR, mas oferecendo 25% mais assentos e uma velocidade 20% superior. As primeiras sondagens no mercado renderam ao menos 250 cartas de intenção de potenciais clientes.
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Células de hidrogênio ou baterias íon lítio com mais 800kg de sobrepeso. Esta fonte de energia tem que estar prevista no projeto.
Com essa notícia a Airbus “respira” aliviada até o fim da década com o ATR não tendo nenhum concorrente.
Ao meu estúpido ver, é um projeto que provavelmente será abandonado pela EMBRAER , e será “engolido” pela ATR/AIRBUS… tem de ser agressivo, ou acontecerá a mesma trapalhada que houve com a “BOEING”…. O PREJUÍZO SERÁ GRANDE, pois a EMBRAER passou muitas informações vitais da empresa, para uma pseudo-aliada…
Se essa aeronave for mais rápida que o ATR e mais eficiente que un E-Jet, creio que será sucesso. E não deveria ser adiada.
Com isso sua credibilidade foi afetada,e evidente que o problema aí e a falta desses motores mais modernos,as fabricante de motores não estão focadas nesse momento nessa moda de CO2 zero,e acredito que a Embraer não e a galinha dos ovos de ouro deles