A Azul possui a maior frota de modelos E-Jets do mundo, com 88 aparelhos (Thiago Vinholes)
Dia histórico para aviação brasileira! A Embraer entregou nesta segunda-feira (30) o E-Jet número 1.200 a companhia Azul, que passa ter uma frota com 88 aeronaves da fabricante brasileira, o que também faz da empresa aérea o maior operador mundial dos E-Jets – a Azul possui 66 modelos E195 e outros 22 E190.
O jato “zero km”, um modelo E195, o maior da família, vai entrar em operação comercial no próximo mês, como informou a companhia. A nova aeronave é configurada para transportar 118 passageiros, todos acomodados em assentos com entretenimento de bordo. Além da programação interna, o sistema da Azul também transmite canais de televisão via satélite, o que exige a instalação de uma antena especial na parte superior da fuselagem.
“Costumo viajar em nossos aviões pelo menos uma vez por semana para conversar com os passageiros. Quando falam sobre os aviões da Embraer, sentem-se muito orgulhosos, pois ele é muito confortável e moderno, além de ser fabricado no Brasil”, contou Antonoaldo Neves, presidente da Azul, durante a cerimônia de entrega do novo E195 na fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP).
A entrega do 1.200º E-Jet foi a última unidade da geração atual (E1) prevista no contrato entre as empresas. A próxima aquisição da companhia será o E-Jet 2, que tem lançamento previsto para meados de 2018. Esses novos modelos vão substituir os jatos Embraer da frota atual da Azul, que estarão perto de completarem 10 anos quando os E-Jets 2 estrearem.
E-Jets pelo mundo
O lançamento do programa E-Jets aconteceu em 1999, quando a Embraer apresentou uma família de jatos comerciais composta por quatro modelos: E170, E175, E190 e E195 com capacidade entre 70 e 124 passageiros. A proposta pareceu interessante e inúmeras companhias investiram na aeronave, que hoje detém 62% do mercado de aeronaves com até 130 assentos – o principal concorrente dos E-Jets é a série canadense CSeries, da Bombardier.
As primeiras entregas aconteceram em 2004, para a Lot Polish Airlines, da Polônia, e US Airways, dos Estados Unidos. As empresas receberam o modelo de entrada E170. Em menos de 10 anos, a Embraer entregaria mais 1.000 aeronaves da família E-Jet – a Azul recebeu seus primeiro E190 e E195 em 2008, no mesmo ano em que a empresa foi fundada.
Os E-Jets voam atualmente com as cores de 70 companhias aéreas em 50 países. Alguns dos principais operadores dos jatos brasileiros são a Air France, Lufthansa, JAL e KLM.
Nesses quase 14 anos de atividades, dois modelos caíram decorrentes de falhas humanas – em um dos casos o piloto derrubou de propósito um E190 da LAM Mozambique. Sem registros de acidentes ou situações de emergência decorrentes de falhas mecânicas ou de sistemas da aeronave, os E-Jets são considerados alguns dos aviões mais seguros em serviço atualmente.
Segundo números divulgados pela Embraer, os E-Jets em operação pelo mundo somam 15 milhões de horas de voo e já transportaram mais de 850 milhões de passageiros e não vão parar mais cedo.
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Jatos confortáveis, muito bem acabados, uma prova de que se pode sim haver uma empresa nacional com mentalidade global, como outras.
Ainda bem que não foi considerada “de interesse nacional” e mantida nas mãos do governo até agora, caso contrário estaríamos ainda fabricando Bandeirantes!
Importante também ressaltar o projeto KC-390, que aparenta ter um futuro brilhante adiante, e a bem vinda parceria com a Saab para a participação no projeto Gripen NG. Sucesso!
Aeronave muito boa de se voar, confortável e muito bonita.
Parabéns a Azul por acreditar e valorizar o produto nacional.
Embraer, não perde em nada para as ‘gigantes’ Boeing e Airbus.
Pior que isso JULIO CORDEIRO!!! no final da vida como empresa “de interesse nacional” a Embraer esta em estado falimentar, obrigando o governo a financiar seus prejuízos e cabides de empregos partidários!!!
Recordar é sempre bom!!! Na época de sua privatização um certo sindicalista que acabou virando Presidente alegou que com a venda o pais perderia muito empregos!! Após todos esse anos podemos comparar a Embraer defendida pelo sindicalista e a Embraer de hoje:
Do sindicalista: Menos Empregos, menos impostos, absorvia dinheiro que poderia estar indo para saúde e outros investimentos sociais e era uma promissora fonte de empregos com indicação politica:
De Hoje: Gera mais emprego (de muita qualidade), gera renda e impostos (que podem ser usados nos programas sociais), porém não é mais uma promissora fonte de empregos com indicação politica e corrupção!!
Portanto lembrem-se!! que apesar das possíveis ( condenáveis e inadmissíveis) falcatruas que podem ocorrer num processo de privatização ( aqui é Brasil) o mundo desenvolvido (de maior IDH) já a muito tempo solucionou a questão “Com quem deve estar os meios de produção? Públicos ou privados??”
A Embraer, Petrobras e a Venezuela nos respondem de forma bem clara essa pergunta!!!
ola leitores , a compainha azul linhas aereas, por ser a frota mais jovem do pais, merece nota 10 pelo conforto e comodiade . parabens embraer pelo seu trabalho e crescimento , desejo os meus sinceros votos. quero ver os da segunda geraçao levantar voo nas cores da azul.
orgulho nacional e nao govenamental, pois se estivesse ainda na mao do governo estaria no ” chao ” e nao voando mundo afora