Embraer entregou 14 jatos no 1° trimestre de 2022

Fabricante entregou seis aviões comerciais e oito modelos executivos entre janeiro e março deste ano; queda em relação ao mesmo período em 2021 foi de 36%
Em 2023, o E2 deve responder por 60% das entregas, enquanto o E1 ficará com 40%, prevê a Embraer (Divulgação)

A Embraer divulgou nesta terça-feira o informativo de resultados referente ao primeiro trimestre de 2021, no qual constam a entrega de 14 jatos (seis modelos comerciais e oito executivos). Até 31 de março, a carteira de pedidos firmes da fabricante totalizava 319 aviões encomendados avaliados em US$ 17,3 bilhões, um avanço de 22% em relação ao 1T21.

O número de aeronaves entregues pela fabricante entre janeiro e março deste ano foi 36% inferior ao volume despachado no mesmo período do ano passado, quando a Embraer enviou aos clientes 22 jatos (nove comerciais e 13 executivos). Em 2021, a empresa entregou um total de 141 aviões (48 jatos comerciais e 93 executivos).

Dos seis aviões comerciais entregues pela Embraer no 1T22, quatro são modelos E175 e dois E195-E2. Já os oito modelos executivos foram um jato Phenom 100, cinco Phenom 300 e dois Praetor 600.

A despeito dos números tímidos obtidos nos três primeiros meses de 2022, a fabricante apontou que as vendas no setor de aviação executiva seguem em ritmo de crescimento. No ano passado, a Embraer entregou 56 jatos da série Phenom 300, modelo que vem registrado uma média anual de 50 entregas por ano desde que chegou ao mercado, em 2009.

A Embraer não confirmou a entrega de nenhum avião militar no 1T22, mas destacou a assinatura de dois contratos com o Exército Brasileiro. O primeiro diz respeito a venda de quatro radares SABER M60 na versão 2.0 para o Exército, e o segundo acordo envolve o desenvolvimento e implantação da Fase Dois do Programa Estratégico do Exército para o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).

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  1. Viajei em um E-75 de Paris à Milão e me senti orgulhoso ao ouvir os comentários da tripulação sobre o avião brasileiro, mas, sinceramente, a Embraer realmente é inexpressiva diante dos rivais a nível mundial. É lamentável ver que produziu 3 aviões comerciais por mês neste ano. Com a carteira de 317 pedidos que tem, vai levar 10 anos para atende-la.Nâo dá para entender tamanha ineficiência da Administração e produção. Falta dinheiro? Falta mão de obra? ou falta tudo! O mercado está aí esperando. Empresas lançam debêntures no mercado para terem recursos para investir, porquê a Embraer patina tanto a tanto tempo e não consegue produzir mais? Ah, é difícil, leva tempo, etc, etc. Cadê um programa robusto de aumento de produção? O Brasil realmente só é craque na Agricultura quando se fala em produzir…

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