Embraer vai fornecer 10 jatos novos para a Mexicana de Aviación, diz colunista

Jatos brasileiros deverão ser entregues para a companhia aérea estatal a partir de maio de 2025, afirmou jornalista mexicano
Mexicana teria encomendado 10 E-Jets (Aleksandr Markin)

A Mexicana de Aviación, companhia aérea relançada pelo governo do presidente Andrés Manuel López Obrador, deverá receber 10 jatos da Embraer a partir de 2025, afirmou o jornalista Darío Celis Estrada, do jornal El Heraldo de Mexico.

O colunista revelou o plano em uma publicação nesta quarta-feira (28). Segundo ele, a transportadora estatal teria desistido de encomendar aeronaves Boeing 737 devido à previsão de entregas somente a partir de 2028.

Celis Estrada disse que uma delegação do governo mexicano esteve no Brasil na semana passada para reunir-se com o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto.

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A Embraer e a Mexicana teriam chegado a um acordo no valor de cerca de US$ 450 milhões para 10 aeronaves, portanto, com um custo unitário em torno de US$ 45 milhões.

O Boeing 737-800 cedido pela Força Aérea à Mexicana de Aviación (GMX)

Embora cite o E170 e o E195-E2 em seu artigo, o valor sugerido está mais em linha com o preço do E175, jato regional que pode levar de 78 a 88 passageiros em classe única.

A despeito da pressa de Obrador, a Embraer teria estimado a primeira entrega dos jatos para maio de 2025.

Tarifas 20% mais baratas que as transportadoras privadas

A Mexicana de Aviación foi relançada em agosto de 2023 após ter falido em 2010. O plano do presidente mexicano é oferecer uma alternativa mais acessível para viagens aéreas no país.

Após alguns imprevistos, os voos tiveram início em dezembro com três Boeing 737 cedidos pela Força Aérea Mexicana e dois Embraer ERJ 145 arrendados da empresa aérea Tar.

As tarifas oferecidas são cerca de 20% mais baratas que os preços praticados pelas companhias aéreas privadas como o Aeromexico, Volaris e Viva Aerobus.

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  1. Sem dúvidas ótimo trabalho da Diplomacia, Itamaraty e governo Lula. Temos boas relações com México, nossos E1 já voam lá a bom tempo e E2 mesmo com as dificuldades da Pratt & Whitney com GTF pode ser um ótimo laboratório e vitrine acerca das qualidades do E2. Vamos torcer para sair no futuro uma compra da Aeroméxico e até mesmo da Mexicana 2.0 que precisa de aviões eficientes para concorrer no mercado doméstico muito competitivo.

  2. isso tá cheirando calote,vai usar, não paga , BNDES recupera e fica com a FAB,tá fácil…selo Bino de qualidade

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