Considerado um dos mercados mais efervescentes da aviação comercial na América do Sul, a Colômbia tem aparecido nas manchetes por conta da tortuosa tentativa de fusão entre a Avianca e a pequena low cost Viva Air.
Após receber o aval da Aerocivil, a autoridade de aviação civil do país, a união entre as duas empresas aéreas corre o risco de fracassar. Em comunicado, a Avianca afirmou que “irá estudar o mais breve possível a resolução e as implicações das medidas adotadas pela autoridade” para determinar se é ainda viável adquirir a Viva Air.
A maior companhia aérea do país, no entanto, avisou que a Viva já não conta com as mesmas capacidades que tinha antes da suspensão de seus voos, no final de fevereiro, citando a rede de rotas, frota de aviões e força de trabalho.
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A Avianca também salientou que o governo permitiu que outras interessadas como a LATAM e a JetSmart, possam apelar da decisão e se isso ocorrer, ela terá de esperar pelo encerramento dessa etapa antes de tomar qualquer atitude.
Tanto a Avianca quanto a Viva Air reclamaram da demora do governo analisar o caso, o que teria piorado a situação financeira da segunda.
JetSmart desiste da Ultra Air
Em outro capítulo da tormenta que desaba sobre o transporte aéreo na Colômbia, a ultra low cost chilena JetSmart afirmou ter desistido de adquirir a Ultra Air após anunciar uma carta de intenções na semana passada.
“Demos andamento ao processo e consideramos que, por diversos fatores, não é possível continuar com a intenção de comprar a Ultra Air e cancelamos a carta de entendimento”, disse o presidente da JetSmart, Estuardo Ortiz.
A Ultra Air é uma nova empresa aérea de baixo custo, que estreou em 2020. Ela opera com seis Airbus A320 em voos a partir de Bogotá e Medellín.
A imprensa local apontou a devolução de slots no Aeroporto El Dorado, o mais movimentado do país, como uma das razões para a mudança de estratégia da JetSmart, que também obteve autorização para abrir uma filial na Colômbia.
