Nada de caça de 6ª geração ou avião avançado super secreto: a próxima aeronave de combate da Força Aérea dos EUA (USAF) é o que se pode chamar de “básico do básico”.
A mais poderosa força aérea do mundo vai receber nas próximas semanas o OA-1K, um avião concebido para apoio aéreo aproximado e missões anti-terror.
Como a foto acima indica, a aeronave é um pulverizador agrícola travestido de avião de ataque. Trata-se de um projeto bastante rústico, mas voltado a um modelo barato e robusto, capaz de levar vários armamentos e operar em qualquer pista.
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E sim, o OA-1K é derivado do Air Tractor AT-802 Sky Warden, um avião agrícola maior que o nosso Embraer Ipanema.

O jeito parrudão levou a USAF a batizá-lo como “Skyraider II”, em referência ao Douglas A-1 Skyraider, um monomotor radial a pistão que operou entre 1946 e o começo de 1980 em ambientes como a Coreia e o Vietnã.
O Skyraider foi uma aeronave versátil e pau para toda obra. Seu sucessor até então foi o Farchild Republic A-10 Thunderbolt II, este em homenagem ao P-47 que voou na FAB.

O Warthog (Javali), no entanto, é sofisticado comparado ao A-1 e ao OA-1, com seus motores turbofan e enorme canhão rotativo de seis canos e 30 mm GAU-8 Avenger. Mas o A-10 está no fim da vida útil e era preciso uma solução mais fácil e barata.
A-29 Super Tucano ficou de lado
“Estou animado com o Skyraider II, acho que temos uma capacidade que é só nossa, e teremos a habilidade de moldá-la em algo que o resto da nação pode nem saber que precisa agora”, disse o Tenente-General Michael Conley, comandante das Operações Especiais da Força Aérea (SOCOM), que vai usar o novo avião.
O OAK-1 Skyraider II foi o vencedor do programa Armed Overwatch, após a USAF desistir de escolher entre o A-29 Super Tucano, da Embraer, e AT-6, da Beechcraft,

A SOCOM mudou os requerimentos do programa, abrindo a possibilidade de conversões mais radicais de aeronaves civis. O AT-802 derrotou aeronaves como o AT-6E Wolverine, o MC-208 Guardian (um Cessna Caravan militar) e o MC-145B Wily Coyote, uma adaptação do PZL M28 feita pela Sierra Nevada, que decidiu não oferecer o A-29.
A Força Aérea dos EUA pretendia ter 75 aeronaves, mas o pedido foi reduzido para 62 OA-1K.
Alguém tinha alguma dúvida sobre o resultado dessa “competição” ?
Uma aeronave agrícola desengonçada e rústica para operações especiais… uma verdadeira “gambiarra” . Isso é uma forma de demonstrar a decadência e o desespero. A falta de grana deve estar brava, pois adaptar uma aeronave agrícola para missões especiais para a maior potencia militar do mundo ficou muito estranho.
O ruim é ler asneiras de quem não conhece PN do assunto mas que faz parte desde essa porcaria de inclusão digital. Por acaso, o “especialista” é projetista de aeronaves? É piloto de testes? É piloto de Força Aérea?