Porta-aviões nuclear USS George Washington voltará ao Brasil nos próximos meses

Embarcação e outros navios de guerra da Marinha dos EUA participarão da nova edição do exercício Southern Seas, que passará por vários países da América do Sul
O porta-aviões USS George Washington que virá à América do Sul
O porta-aviões USS George Washington que virá à América do Sul (US Navy)

O porta-aviões USS George Washington (CVN-73) visitará a América do Sul nos próximos meses, informou a 4ª Frota dos EUA na semana passada.

A embarcação de propulsão nuclear participará do exercício “Mares do Sul” juntamente com o destróier da classe Arleigh Burke USS Porter (DDG 78) e o petroleiro de reabastecimento da classe Henry J. Kaiser USNS John Lenthall (T-AO-189).

A Marinha dos EUA não revelou, no entanto, quando os exercícios ocorrerão. As embarcações realizarão operações no mar com Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai.

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O George Washington e seus navios de apoio farão paradas em portos no Brasil, Chile e Peru.

O porta-aviões nuclear USS George Washington realizou exercícios com a FAB em 2015 (US Navy)

Será a terceira participação do porta-aviões no exercício, a última delas realizada em novembro de 2015.

“Estamos ansiosos para aumentar a prontidão e avançar no treinamento à medida que nos envolvemos com nossos amigos e parceiros na América do Sul”, disse o Contra-Almirante Robert Westendorff, Comandante do Carrier Strike Group 10. “Também estamos ansiosos para visitar vários locais espetaculares na América do Sul, já que os marinheiros da Marinha dos EUA não costumam ver esta parte do mundo.”

Tensões na região

A visita do porta-aviões George Washington à América do Sul, embora rotineira, ocorre em meio a um clima de tensão na região.

Continente cujos países transitam entre governos de direita e esquerda, a América do Sul teve mudanças importantes nos últimos anos como a posse do novo presidente argentino Javier Milei, um ultraliberal que reaproximou o país dos Estados Unidos.

Na Colômbia e no Brasil, no entanto, os presidentes Gustavo Petro e Luiz Inácio Lula da Silva marcaram a guinada para governos de esquerda.

Caça Sukhoi da Venezuela (AMB)

Mas é a Venezuela o maior foco de preocupações. O ditador Nicolás Maduro tem declarado intenções de tomar parte do território da Guiana, alegando que a região de Essequibo faria parte do país.

A nação terá eleições presidenciais em julho, mas o veto à candidatos da oposição à Maduro recebeu críticas de vários países, incluindo o Brasil.

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