Colômbia avalia oferta de caças Gripen da Suécia; Brasil pode entrar no acordo

Presidente da Embraer Defesa & Segurança disse que a linha de montagem dos caças Gripen em Gavião Peixoto (SP) também poderá produzir aeronaves para outros países
SAAB Gripen F-39E - Força Aérea Brasileira
(FAB)
SAAB Gripen F-39E - Força Aérea Brasileira
Caça Gripen E sobrevoando Brasília: FAB vai receber 36 aeronaves, partes delas produzidas no Brasil (FAB)

O caça Gripen é um dos assuntos do momento no noticiário militar da América Latina. Segundo o InfoDefensa, a Força Aérea Colombiana (FAC) recebeu da SAAB uma proposta de “financiamento flexível” para a compra de 15 caças Gripen E/F, semelhantes aos modelos adquiridos pelo Brasil.

Além de oferecer condições de pagamento facilitadas, a fabricante sueca também incluiu na oferta transferência de tecnologia dos caças e capacitação de profissionais colombianos para trabalhar com o Gripen, segundo a publicação. A Saab ainda não comentou o assunto.

Executivos da empresa sueca já comentaram em diversas ocasiões que estão acompanhando a busca da Colômbia por novas aeronaves de combate.No mês passado, Micael Johansson, presidente-executivo da Saab, disse em entrevista ao Flight Global que a companhia está trabalhando numa campanha em conjunto com a Embraer.

“Não creio que possamos ganhar um contrato do Gripen E na Colômbia se não o fizermos em grande parte do Brasil, com o apoio da Força Aérea Brasileira e da indústria brasileira”, disse Johansson.

Em outra entrevista publicada pelo Flight Global, Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, disse que a Embraer está apoiando os esforços da Saab para vender o Gripen para a força aérea da Colômbia.

“A Saab está à frente desta campanha e estamos ajudando no que for preciso, mas o líder desta campanha é a Saab. Assim que tivermos a linha de montagem final em Gavião Peixoto, ela poderá ser usada não só para aviões brasileiros, mas para aviões de outros países. Ficaremos mais que felizes em ajudar a Saab a montar aviões não só para a Colômbia, mas para outros países também.”

A Força Aérea Colombiana está em busca de um substituto para os antigos jatos de ataque Cessna A-37 e os caças israelenses IAI Kfir.

O caça israelense IAI Kfir já foi utilizado em combate com sucesso no Oriente Médio (FAC)
Clássicos no limite: a FAC é o último operador do caça israelense IAI Kfir  (FAC)

A FAC também recebeu uma proposta da Airbus, de 15 caças Eurofighter Typhoon da versão Tranche 3, e outra do governo da Espanha, que oferece 12 Typhoon usados da série Tranche 1 e opção de modernização para o padrão Tranche 2. Outra opção é o F-16V oferecido pela Lockheed Martin, dos EUA.

Com os caças Kfir perto da aposentadoria, é esperado que a Colômbia anuncie em breve uma decisão sobre a renovação da frota, algo que deve custar em torno de US$ 1 bilhão.

Veja mais: Embraer dobra aposta na divisão de aviões militares

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