Aviões diferentes que não vingaram
Se tivessem entrado em serviço, algumas tecnologias aeronáuticas poderiam ter mudado os céus

Avião comercial com hélices avançadas
Objetivo: oferecer velocidade de jato, mas com motores turboélices, mais econômicos.
A década de 70 trouxe a crise do petróleo e a aviação sentiu como nunca esses efeitos. Aviões a jato precisaram de motores mais econômicos para manterem-se viáveis. Foi aí que alguns fabricantes de motores decidiram testar um conceito diferente, chamado de ‘propfan’. Era uma espécie de motor a hélice que poderia voar em velocidade parecida com às de um jato puro. As pás tinham desenho avançado e eram numerosas, além de serem instaladas na parte de trás do motor.
O que aconteceu: apesar de promissora, a ideia não vingou. Em vez disso, a indústria optou por aperfeiçoar os motores turbofan para serem mais eficientes. Ainda assim, há estudos sobre o propfan até hoje: a Airbus e a Antonov estão desenvolvendo aeronaves com essa tecnologia, porém, com diferenças em relação aos primeiros projetos.